Anotações
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RenataRangel 16 dezembro 2024
EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NA FORMAÇÃOINICIAL DE PROFESSORES E PROFESSORAS DE BIOLOGIA
Prezado(s) autor(es), O artigo "Educação das Relações Étnico-Raciais na Formação Inicial de Professores e Professoras de Biologia" apresenta uma investigação relevante sobre a inclusão da temática das relações étnico-raciais na formação inicial de professores de Ciências e Biologia. Observei que a pesquisa se destaca pela originalidade ao analisar como a ERER está sendo implementada em uma universidade pioneira na sua institucionalização. O artigo apresenta uma estrutura bem organizada, com objetivos, metodologia, resultados e conclusões bastante evidenciados. As questões éticas foram contempladas e a análise dos dados está fundamentada no referencial teórico, com evidências suficientes para dar suporte aos resultados. No entanto, para fortalecer a argumentação e contextualização da pesquisa, sugiro que o referencial teórico seja enriquecido com a inclusão de mais trabalhos que abordem a discussão da educação étnico-racial, trazendo à tona termos utilizados nas discussões dos resultados, como a educação multicultural, o movimento negro e suas contribuições para a criação e implementação da lei 10.639. Acredito que essa adição possa aprofundar a análise e oferecer um panorama mais completo do tema. Além disso, observei também que no Quadro 1 são apresentadas subcategorias que poderiam apresentar uma explicação conceitual dos termos apresentados. Sugiro que esses conceitos sejam explorados no referencial teórico, a fim de proporcionar maior compreensão ao leitor. Ressalto que as conclusões do artigo respondem adequadamente à questão de pesquisa e estão ancoradas nos resultados apresentados. Além disso, o estudo contribui significativamente para a área da educação ao analisar como a ERER está sendo implementada na formação inicial de professores e pode subsidiar políticas e práticas que visem à promoção da igualdade racial e o combate ao racismo no contexto educacional.
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LeticiaRodrigues 16 dezembro 2024
Mais do que um esforço de conceituar a desinformação -movimento necessário, mas resguardado para trabalhos futuros -foi necessário, neste momento, entender um conjunto de problemáticas e implicações sobre as disputas sobre a informação científica em diferentes esferas. Quando as próprias lideranças políticas são apoiadoras e protagonistas nas mais diversas formas de dinâmicas de circulação da desinformação, e vão de encontro ainformações provenientes de fontes de instituições científicas, torna difícil o cidadão diferenciar o que é confiável ou não. Portanto, pensar a desinformaçãorequer um esforço analítico que vai além de categorias estanques que tendem a simplificar a informação em torno de definições dicotômicas e maniqueístas acerca da verdade, de suas fontes de confiança ou da intencionalidade dos sujeitos. Portanto, apesar de usar o conceito de desinformação neste trabalho, reconhecemos a importância de aprofundar novos quadros analíticos que possam dar conta das disputas sobre a informação mediante a um cenário no qual a desconfiança sobre as instituições epistêmicas tem se tornado um projeto político de lideranças mundiais.
A estrutura geral está bem organizada, mas sua extensão poderia ser revisada para evitar repetições, como na parte inicial das considerações finais, em que há um longo resumo do que já foi discutido no artigo, o que pode ser reduzido para maior objetividade.
LeticiaRodrigues 16 dezembro 2024Neste cenário, cabe a nós cientistas, sobretudo das humanidades, em entender e desvelar como essas agendas autoritárias sobre a informação têm se desdobrado, buscando discutir as implicações sobre medidas que estão sendo disseminadas como soluções urgentes e necessárias hoje.
As conclusões estão bem alinhadas às discussões apresentadas ao longo do texto, oferecendo um panorama abrangente sobre os desafios enfrentados no combate à desinformação. O manuscrito inclui recomendações para o campo da comunicação e políticas públicas, mas poderia explorar de maneira mais específica os impactos práticos de suas propostas, além de explorar outras áreas que estão atreladas a desinformação científicas e possuem discussões bem fundamentadas no campo, como por exemplo, a Educação em Ciências.
LeticiaRodrigues 16 dezembro 2024Considerações finai
Embora seja um trabalho teórico, a análise apresenta argumentos bem fundamentados, com base no referencial teórico discutido. As evidências utilizadas (relatórios da OMS, estudos acadêmicos e análises de conjuntura política) corroboram as conclusões do artigo. No entanto, o manuscrito poderia se beneficiar de uma relação mais aprofundada com estudos na área de Educação em Ciências, especialmente no que diz respeito à Natureza da Ciência, destacando-se, por exemplo, os trabalhos de Douglas Allchin e Naomi Oreskes que apresentam uma abordagem mais ampla e detalhada sobre desinformação científica e outras temáticas pertinentes à área, o que auxiliaria no desenvolvimento de uma discussão mais sólida sobre a dimensão social da desinformação científica. Essa inclusão contribuiria para ampliar o escopo do manuscrito e enriquecer as implicações discutidas.
LeticiaRodrigues 16 dezembro 2024Três abordagens para o enfrentamento à desinformação têm sido recorrentes na literatura científica (Müller, Souza, 2019): uma instrumental e classificatória sobre a verdade, através de ferramentas de checagem de fatos; uma devedora das teorias democráticas deliberativas, que defende que os cidadãos possuem competências para tomar decisões racionais a partir de suas próprias buscas por informação; e a esperança na educação, a partir de ações de letramento midiático e informacional. Discutiremos, portanto, algumas implicações, consequências e desafios para cada uma das três abordagens, a partir de perspectivas multidisciplinares que nos ajuda a entender o fenômeno em sua complexidade.
O manuscrito, de natureza predominantemente teórica, adota a revisão de literatura e a análise conjuntural como metodologias principais, buscando identificar padrões e variáveis que moldaram o cenário pandêmico, sem negligenciar sua conexão com processos históricos e estruturais mais amplos. A escolha dessas metodologias torna-se apropriada aos objetivos do estudo. No entanto, seria enriquecedor se houvesse uma explicitação mais clara da seleção das fontes e dos critérios de inclusão para as referências analisadas. Além disso, o uso de figuras, tabelas ou gráficos para sistematizar os principais argumentos poderia contribuir para a clareza e acessibilidade das informações.
LeticiaRodrigues 16 dezembro 2024Desinformação: em busca de um conceito para além da intencionalidad
O referencial teórico do artigo é composto por autores clássicos e contemporâneos, oferecendo uma base sólida e atualizada para a discussão proposta. Essa abordagem permite articular conceitos fundamentais com questões emergentes como a desinformação científica, promovendo uma análise crítica e abrangente.
LeticiaRodrigues 16 dezembro 2024a Organização Mundial de Saúde(OMS) anunciou que estávamos atravessando não apenas por uma pandemia, mas também uma infodemia, que representa um sério problema para a saúde pública, já que as pessoas precisam de orientação e informações para saber quais ações devem ser tomadas para proteger a si e aos outros e ajudar a mitigar o impacto de uma doença (OMS, 2020).
A escolha do tema é pertinente, especialmente pela relevância do combate à desinformação científica, intensificada, sobretudo, pela pandemia de COVID- 19, amplamente discutido ao longo do manuscrito.
LeticiaRodrigues 16 dezembro 2024a proposta deste artigo vai aoencontro desta urgência de apresentar um diagnóstico sobre a desinformação e as disputas epistêmicas no enfrentamento à desinformação relacionada à ciência no contextode pandemia
Embora os objetivos de pesquisa estejam apresentados, a formulação da questão de pesquisa, propriamente dita, não está claramente delineada.
LeticiaRodrigues 16 dezembro 2024este artigo se desdobra em quatro partes
O artigo se organiza em quatro partes. Inicialmente, discute os limites conceituais da desinformação, explorando aspectos relacionados à intencionalidade e à confiança em fontes institucionais legitimadas. Em seguida, analisa a recepção da informação, abordando estratégias para combater a desinformação presentes na literatura da área de comunicação, como ferramentas de checagem de fatos, teorias deliberativas e letramento midiático e informacional, além de considerar contribuições multidisciplinares de outros contextos. A terceira parte enfoca a crise epistêmica no Brasil, destacando a descrença nas instituições de conhecimento e o avanço do conservadorismo, que promove uma agenda de guerra contra a desinformação. Por fim, examina como essa agenda se manifesta nos Três Poderes e nas disputas políticas, legislativas e judiciais, buscando oferecer um panorama dos desafios para enfrentar a desinformação científica em um cenário de disputas informacionais e autoritarismo crescente. Nesse contexto, os eixos temáticos abordados (sociais, políticos e jurídicos) são coerentes com os objetivos propostos.
LeticiaRodrigues 16 dezembro 2024Este tem sido um grande desafio, sobretudo porque não se trata de falta de informações, mas um conjunto de crenças consolidadas que vão de encontro com valores estabelecidos em torno das instituições científicas como espaço de produção de informações confiáveis e evidências para tomada de decisão. Este conjunto de crenças
A linguagem é adequada, mas a concisão poderia ser aprimorada, ou seja, neste trecho, há repetição no uso de "informações" e "conjunto de crenças", o que poderia ser reescrito para maior fluidez.
LeticiaRodrigues 16 dezembro 2024Como enfrentar a desinformação científica? Desafios sociais, políticos e jurídicos intensificados no contexto da pandemi
O título do manuscrito "Como enfrentar a desinformação científica? Desafios sociais, políticos e jurídicos intensificados no contexto da pandemia" reflete adequadamente o conteúdo discutido, abrangendo aspectos relevantes da desinformação científica em contextos sociais e políticos.
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gilliard 16 dezembro 2024
O artigo explorou o uso de um modelo de controvérsias sociocientíficas (QSV) como ferramenta pedagógica para estimular a argumentação baseada em evidências e o pensamento crítico entre estudantes universitários. O artigo utilizou uma sequência didática envolvendo o ensino das mudanças climáticas e, nos resultados, os autores mostraram que, embora os alunos tendam a basear seus argumentos em crenças pessoais, opiniões e a não buscarem ou checarem muito as informações, a aplicação de QSV se mostrou eficaz no desenvolvimento de habilidades argumentativas em salas de aula. É notável a contribuição do artigo para a área de ensino de ciências, ao abordar a importância da argumentação e do pensamento crítico na educação científica, para cada vez mais desvincular de um ensino de ciências centrado apenas em conceitos científicos. No entanto, alguns pontos poderiam ser aprofundados para fortalecer ainda mais a pesquisa , como a discussão sobre o modelo de QSV e a estrutura e organização do modelo de controvérsia sociocientífica utilizado poderiam ser detalhadas. Embora os autores expliquem como a atividade foi desenvolvida, seria interessante que eles apresentassem alguns exemplos concretos das atividades discutidas com os alunos e como elas foram aplicadas em sala de aula. Além disso, seria interessante explicitar qual foi a controvérsia específica relacionada à mudança ambiental que serviu como base para o estudo. A inclusão desses detalhes tornaria o artigo mais claro e completo, permitindo que outros pesquisadores compreendessem melhor as QSV e se baseassem nelas para novas pesquisas. Apesar dessas sugestões, o trabalho é de grande relevância e representa um avanço na discussão de abordagens no ensino de ciências que buscam a discussão de forma ampla do conteúdo e a argumentação dos estudantes.
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eder2024s 16 dezembro 2024
RESUMO
O resumo traz todos os elementos encontrados na pesquisa: objetivos da pesquisa, os meios utilizados para desenvolvimento, o público-alvo, e os resultados encontrados a partir da análise dos dados.
eder2024s 16 dezembro 2024DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: REGISTROS EREFLEXÕES EM SALA DE AULA
A escola é mais do que um ambiente que promove e articula conhecimento. Seus aspectos vão muito mais além, e é no ambiente escolar que se manifestam os valores sociais, étnicos, dentre outros fatores pertinentes à construção do eu dentro da sociedade, possibilitando novos horizontes, dos quais são imprescindíveis para o crescimento pedagógico-social do estudante e do próprio docente. Sendo assim, pensar no papel do docente apenas visando a execução do planejamento anual, pressupõe que os estudantes possuem os mesmos comportamentos e características, além do entendimento do papel da escola para sua vida. Trazendo essa questão para a realidade, é na escola que são trabalhadas as diferenças, a empatia, o respeito e qualquer ação que trace o caráter do estudante e sua formação pessoal pra interagir com o mundo real. Nessa instância, o presente artigo traz a possibilidade da elaboração de novos trabalhos que explorem algumas situações como: ● Os desafios dos professores que lecionam no ensino médio ou em turmas do 6º ao 9º ano considerando o avanço tecnológico e a necessidade do replanejamento diário de suas aulas no intuito de resgatar o interesse dos jovens; ● Professores com formação em pedagogia e atividades que envolvam a criatividade e ludicidade dos pequenos; ● A afetividade como ferramenta diária na contribuição da execução do planejamento do professor; ● A percepção de professores que trabalhem em escolas diferentes e a evidencia de abordar uma mesma temática de modo diferente pelo fato de as instituições terem realidades opostas; ● A contextualização como prelúdio facilitador na consolidação das habilidades e aprendizado por parte dos estudantes.
eder2024s 16 dezembro 2024Mais um elemento de destaque foi o reconhecimento do erro como estratégia à aprendizagemdocente. Aprender com o erro demonstra coragem e humildade,além de demonstrarpresença e autopercepção, pois só é possível percebê-lo quando há atenção aos acontecimentos presentes na prática, quando há um olhar atento e,principalmente, intenção em continuar se desenvolvendo. Reconhecer a presença do erro na própria ação demonstra maturidade profissional
Na parte onde é citado a questão do reconhecimento do erro, tanto no resumo quanto nas considerações finais, para o aperfeiçoamento da didática do professor, o uso da palavra erro parece induzir uma culpa ao professor pelo fato do planejamento do dia não tenha dado certo. A não ser que sejam melhores descritas quais situações podem ser atribuídas a culpabilidade ao docente, pode-se repensar tais passagens como uma mudança de postura do docente, pois em determinado momento, por exemplo, a turma estava bastante agitada, e a atividade que ele havia planejado não poderia acontecer na ocasião, isso porque, foi um evento que não estava no controle do educador, assim como muitos outros eventos como este venham a ocorrer.
eder2024s 16 dezembro 2024CONSIDERAÇÕES
Nas conclusões os autores retomam os resultados coletados esboçando a importância da reflexão e aprendizagem por parte das aulas dadas na formação profissional do docente. Eles ainda endossam que os acontecimentos que permeiam o dia-a-dia do professor em sala de aula podem ser capazes de transformar as teorias e práticas desenvolvidas na sua vida profissional. Dessa forma, as considerações finais atendem aos objetivos e assim como a análise dos resultados respondem à pergunta de pesquisa. Não houve a menção de outros trabalhos com a mesma temática ou inclusão de recomendações para a área.
eder2024s 16 dezembro 2024Gráfico 2:
O uso dos gráficos na pesquisa não alterou a análise realizada. Com isso, poderiam ser retirados sem comprometer o teor do capítulo. Uma vez que a amostra da pesquisa sendo pequena e os autores conseguiram descrever os resultados obtidos.
eder2024s 16 dezembro 2024RESULTADOS
Os autores souberam explorar tanto as questões quanto as respostas obtidas da análise dos questionários e com a entrevista realizada pelo grupo focal. Nas questões do questionário, as respostas coletadas permitiram os autores relacionar o tempo de atuação de cada participante, o planejamento das aulas em função do trabalho em pares, utilização de materiais didáticos, bem como a consideração do interesse dos estudantes e não somente da professora com a reflexão do próprio trabalho após as aulas e a vivência diária com os estudantes. Com essa ação, os autores conseguiram interlaçar as respostas com o referencial teórico, analisando-as sob a ótica do olhar e reflexão no trabalho docente e formação docente na e pela prática. Já na análise do grupo focal foram utilizadas quatro questões norteadoras que possibilitaram os autores a explorar o referencial no que tange quais as características são contempladas por um professor reflexivo, a compreensão do desenvolvimento dos estudantes, o uso das estratégias no individual ou coletivo, a sensibilidade ao perceber situações adversas que venham modificar seu planejamento, a troca de opiniões com os colegas de trabalho mais experientes, o trabalho coletivo e o olhar diferenciado que um professor de apoio possa vir a ter da turma. Em aprofundamento, a análise demonstrou ainda que o método de registro das aulas por meio de vídeos, fotos ou um relato escrito podem ser fundamentais para o professor avaliar a própria prática, retirando dela novos significados que venham aprimorar e aperfeiçoar a sua arte de ensinar.
eder2024s 16 dezembro 2024METODOLOGIA
A metodologia adotada atendeu tanto os objetivos quanto o referencial teórico da pesquisa. Tendo como público foco 20 professoras da Educação Infantil e do 1° ano do Ensino Fundamental de uma escola particular de Campinas, como instrumentos de coleta de pesquisa foi utilizado um questionário e grupo focal com as professoras. Os autores descreveram os critérios utilizados para a seleção de cinco professoras para o grupo focal, aplicando um formulário de 13 questões que ajudassem os autores a traçar o perfil das participantes. As questões envolveram o tempo de formação, prática de sala de aula e adoção de registros ou outras estratégias utilizadas para a reflexão sobre o trabalho e planejamento pedagógico. Os autores justificam o uso da técnica do grupo focal, pois segundo eles. em uma pesquisa de cunho qualitativo o levantamento de diferentes pontos de vistas sobre uma mesma temática, evidencia a compreensão a respeito do tema e destaca o posicionamento de cada um dos participantes. No mais, os procedimentos éticos para aplicação da pesquisa e envolvimento das participantes foram seguidos conforme estabelece protocolo que tem como foco seres humanos.
eder2024s 16 dezembro 2024BREVE
Fica como sugestão a retirada do capítulo do recorte histórico da formação de professores no Brasil, uma vez que não afeta a pesquisa, no lugar, acrescentar nos referenciais teóricos um capítulo voltado para a formação de um professor em pedagogia e suas características de atuação. Como ênfase à temática do artigo, poderiam ser abordados os desafios comuns desse professor no cotidiano escolar o fazendo alterar seu planejamento por meio de uma autoanálise de sua didática.
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DANIELAUFOP 14 dezembro 2024
5. Formatação Na minha avaliação, uma das maiores fragilidades do artigo reside justamente na sua escrita. Principalmente nas primeiras seções do artigo, constatei uma falta de articulação e uma dificuldade em organizar o pensamento para estabelecer um texto fluido e contínuo. Isso muda completamente ao entrarmos nos Resultados e Discussão. A linguagem empregada é adequada, de fácil compreensão e, inclusive, inúmeros aspectos que não ficaram esclarecidos em partes anteriores do texto são compreendidos nessa seção. No Referencial Teórico, em muitos trechos, as ideias e conceitos estão colocados de maneira repetitiva, revisões textuais permitiriam a supressão do artigo para torna-lo mais objetivo. A exposição da Sequência Didática no formato de uma tabela facilitaria a comunicação e a apresentação para as pessoas leitoras. Se faz necessária revisão gramatical em todo texto, com adequação de crase, concordância verbal e pontuação.
DANIELAUFOP 14 dezembro 20243. Resultado e Análise dos Dados O artigo cita na metodologia que os dados foram analisados seguindo a Análise de Conteúdo de Bardin, mas não fica explícito na análise de qual maneira utilizou-se Bardin na construção desses dados e resultados. Para além disso, a discussão carece de aprofundamento e poderia estar melhor fundamentada com emprego de referenciais teóricos mais robustos. Trazer, por exemplo, a partir da literatura disponível quais são os indicadores do processo da Alfabetização Científica e estabelecer conexão entre a presença ou não desses indicadores nos resultados observados após a aplicação da SD. O texto afirma que a construção de um mapa mental promoveu um aprendizado significativo dos alunos frente a temática da alimentação saudável, contudo, essa afirmação não se encontra sustentada por fundamentação teórica pertinente no corpo do trabalho. Foi notório que a utilização da SD contribuiu para promoção de um trabalho interdisciplinar e contextualizado acerca da temática da alimentação saudável, mas é precipitado afirmar que houve mudança evidente nos hábitos alimentares dos alunos participantes (pag. 21). O corpo da pesquisa era formado por crianças de 06 a 07 anos, idade em que grande parte da responsabilidade alimentar está a cargo dos seus responsáveis. Nessa fase, provavelmente as escolhas alimentares não são totalmente autônomas e estão intimamente relacionadas a dinâmica familiar em que a criança está inserida. 4. Conclusões e Implicações Baseada nos resultados e na discussão presente no texto, teria cautela em concluir que a SD proporcionou Alfabetização Científica. A partir das informações do artigo, o que podemos constatar é que há sim uma contribuição da SD na tentativa de promover um processo de alfabetização científica e tecnológica nas séries inicias do Ensino Fundamental. Inclusive, as contribuições ao se trabalhar com recurso metodológico organizado por meio de SD já foram evidenciadas em outros artigos e as pessoas autoras poderiam ter trazido informações destes trabalhos estabelecendo conexões com os seus resultados. Como já citei anteriormente, algumas conclusões me parecem equivocadas. Seja por não estar amparadas em fundamentação teórica, como no caso da aprendizagem significativa, seja por precipitação na análise, como na questão da mudança de hábito alimentar por parte dos alunos participantes. As pessoas autoras são assertivas em destacar a importância de se iniciar o processo de Alfabetização Científica logo nos primeiros anos da trajetória escolar dos estudantes.
DANIELAUFOP 14 dezembro 20242. Design/Métodos O desenho metodológico é coerente com o objetivo do estudo. O trabalho foi aprovado em comitê de ética e o número do parecer está no corpo do artigo. Informações relacionadas a assinatura de TCLE estão ausentes. O artigo não informa as datas em que a sequência didática foi trabalhada na escola. A metodologia também não menciona que o questionário aplicado ao final da coleta de dados era direcionado aos profissionais e pais dos alunos participantes. Essa informação só fica evidente na discussão dos resultados. A presença de tabelas, elementos gráficos e figuras contribuiriam como fonte de ilustração dos resultados ou da própria organização dos módulos da sequência Didática. Cada aluno participante recebeu um código alfanumérico de identificação para preservação da sua identidade e esses dados poderiam estar compilados em uma tabela. O questionário também poderia estar presente no artigo.
DANIELAUFOP 14 dezembro 2024ANÁLISE 1. Conteúdo/tema abordado A alfabetização científica e tecnológica, tema base do artigo, é de extrema relevância no contexto do ensino de ciências. Na minha análise, percebo que o título poderia trazer um direcionamento sobre a questão trabalhada na sequência didática. Da maneira que está posto, a mensagem transmitida por ele é muito vaga. Alguns referenciais importantes do campo de estudo abordado não são mencionados no artigo. Sugiro incluir Lúcia Sasseron e Ana Maria Carvalho por seus trabalhos pioneiros na temática da alfabetização científica. O artigo “Almejando a alfabetização científica no Ensino Fundamental: a proposição e a procura de indicadores no processo” (Investigações em ensino de ciências, v. 13, n. 3, p. 333-352, 2008.) contribuiria para um aprofundamento da discussão dos resultados. Ainda sobre referenciais, também senti falta de autores que trabalham com aprendizagem significativa, uma vez que ao discutir os resultados as pessoas autoras afirmam que “a elaboração do mapa mental promoveu um aprendizado significativo.”(pag. 8).
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higorsouza 13 dezembro 2024
Olá autores, espero encontrá-los bem! Neste semestre cursei uma disciplina em que foi proposto a minha atuação como parecerista. O tema escolhido por vocês me despertou interesse e gostaria de contribuir com o que aprendi ao longo do semestre. Gostaria de parabenizá-los pelo trabalho e de tecer algumas sugestões e apontamentos que acredito que possam ser de relevante contribuição: o artigo oferece uma análise consistente e pode desempenhar um papel significativo na discussão sobre sustentabilidade na educação superior, trazendo reflexões pertinentes tanto para gestores quanto para formuladores de políticas públicas. Mas, apesar de mencionar a necessidade de gestão sustentável, não apresenta indicadores claros que possam ser utilizados pelas universidades para medir o progresso. De igual modo, apesar de apontar para a necessidade de reformulação dos currículos, faltam exemplos práticos de disciplinas ou programas que poderiam ser implementados. No mais, gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho e por contribuírem para a área. Obrigado!
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ana.claudia2205 7 outubro 2024
Boa tarde autores! Como o tema me instigou a curiosidade, resolvi tecer algumas sugestões e apontamentos que acredito que possa ser de relevante contribuição. Na introdução foi apresentado um bom panorama sobre o tema, mas poderia ser mais concisa e clara para facilitar a compreensão do leitor. Há alguns pontos que podem ser ajustados para melhorar o fluxo do texto e reduzir a redundância. O texto poderia ser melhor estruturado com parágrafos mais curtos, cada um focando em uma ideia ou tema específico. Isso ajudaria a melhorar a leitura e interpretação. Poderiam também ser utilizadas palavras de transição para melhorar a fluidez entre as ideias. Por exemplo, ao introduzir novos conceitos ou estudos, utilizasse expressões como "Além disso", "Por outro lado", ou "Em contraste". As referências (como “GALLO; WAITT, 2011”) poderiam ser melhor formatadas de forma consistente ao longo do texto. Isso inclui a padronização na citação de autores e datas. Analisando a gramática e a ortografia, por exemplo, "professoras e professores do" deveria ser corrigido para "professoras e professores do". Também poderia remover redundâncias, para evitar repetições desnecessárias de ideias. Por exemplo, a ideia de que "a ciência cidadã é um processo formativo" e "a ciência cidadã exige conscientização" poderia ser consolidada. Nas considerações finais observa-se um resumo detalhado dos resultados, mas poderia ainda ser otimizada para garantir maior clareza e objetividade.
ana.claudia2205 7 outubro 2024O resumo poderia apresentar uma linguagem mais clara e objetiva, facilitando a leitura e compreensão do texto.
kalderash 5 janeiro 2024Que bom que gostaste. Quanto aos pontos levantados: **Na página 4 do artigo, tópico: Estrutura, Método e Técnicas de pesquisa é mencionado pelos autores a exclusão de um artigo que não foi encontrado. (Por qual motivo esse artigo não foi encontrado?) Gostaria de sugerir que especificassem com mais detalhes o motivo. ** Vou inserir uma nota de rodapé, mas basicamente, era material pago que não pode ser acessado por seu alto valor. ** Outro ponto é a discussão sucinta a respeito da categoria “ações pró-formação” de modo que dificulta a compreensão a respeito desta categoria. Se possível um pouco mais de aprofundamento a respeito dessa categoria poderá torná-la mais compreensível.** Vou ampliar esse ponto, de forma mais explicativa. **E por fim, um aspecto de muita importância é a imagem apresentada. Como esta se torna um elemento fundamental no artigo, sugere-se a troca por uma imagem de melhor qualidade, pois, a imagem apresentada dificulta a visualização dos tópicos apresentados no diagrama** Vou inserir uma nota de rodapé com acesso a uma versão de alta resolução, que a pessoa pode baixar ou ver na internet, de forma a garantir um zoom suficiente para a leitura de qualquer pessoa. Infelizmente como a imagem é grande, acabou por ficar pequena para leitura. De toda forma vou me esforçar para melhorar a visualização. Agradeço por demais as considerações.
anacarolina1604 5 dezembro 2023Olá autores, espero que estejam bem!! Nesse semestre me inscrevi em uma disciplina em que fui desafiada a atuar como parecerista. Escolhi o tema do trabalho de vocês por interesse na área de estudo e gostaria de contribuir com o que aprendi ao longo do semestre. Gostaria de parabenizá-las pelo artigo e dizer que o trabalho de vocês apresenta uma escolha de categorias bem definidas e que ocasionam em discussões relevantes e bem fundamentadas para a área. Entretanto, são apontados alguns aspectos de modo a contribuir com o trabalho. Na página 4 do artigo, tópico: Estrutura, Método e Técnicas de pesquisa é mencionado pelos autores a exclusão de um artigo que não foi encontrado. (Por qual motivo esse artigo não foi encontrado?) Gostaria de sugerir que especificassem com mais detalhes o motivo. Outro ponto é a discussão sucinta a respeito da categoria “ações pró-formação” de modo que dificulta a compreensão a respeito desta categoria. Se possível um pouco mais de aprofundamento a respeito dessa categoria poderá torná-la mais compreensível. E por fim, um aspecto de muita importância é a imagem apresentada. Como esta se torna um elemento fundamental no artigo, sugere-se a troca por uma imagem de melhor qualidade, pois, a imagem apresentada dificulta a visualização dos tópicos apresentados no diagrama. No mais, gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho e agradecer pela contribuição de vocês na área. Muito Obrigada!
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mauriticunha 7 outubro 2024
eidecriação
Sugiro citar a lei.
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mairacaetano 4 outubro 2024
Meus cumprimentos aos autores, o artigo possui um tema muito relevante, a sífilis congênita é um problema de saúde pública. Trabalho em Laboratório de Análises Clínicas e vejo na prática a alta incidência de sífilis. O título escolhido é claro. O resumo contempla objetivos, método, resultado e conclusão. Os autores utilizaram literatura recente, demostrando como estão as pesquisas atualmente. Achei a leitura de fácil compreensão sendo colocada de forma objetiva. Os autores utilizaram uma referência de 2004 que é justificada pelo fato de ser um informe técnico elaborado por representantes do Ministério da Saúde cujo objetivo principal foi modificar a definição de casos para ajustar a vigilância epidemiológica da sífilis congênita aumentando sua especificidade. A metodologia está clara, resultando em dados epidemiológicos importantes. O uso de dados obtidos por fontes oficiais aumenta a credibilidade da pesquisa. Os resultados da pesquisa podem dar sustentação às políticas públicas e ações preventivas como tratamento de parceiros e melhoria do pré-natal, assim como a importância da adesão ao tratamento. A conclusão está coerente com a proposta da pesquisa. Observei uma generalização restrita, os dados se limitam a Porto Alegre. Outras regiões do Brasil possuem realidade diferente, com relação às condições socioeconômicas e até mesmo de acesso à saúde. Uma sugestão seriam futuros estudos que ampliem a área de pesquisa para regiões com diferentes contextos.
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lorena.norte 3 outubro 2024
ANÁLISEEDISCUSSÃODOSDADO
Os dados obtidos poderiam ser apresentados em tabelas e/ou gráficos para facilitar o entendimento do leitor?
lorena.norte 3 outubro 2024Opaperfoidivididoemquatroseções.Naprimeira,apresentamosumabrevecontextualizaçãodoconceitodePANC,enfatizandoasuamidiatizaçãoeascríticasacionadas.Nasegundaseção,apresentamosasestratégiasutilizadasnapesquisadecampoe,naterceiraseção,discutimososdadoscoletados,levantandoalgumasquestões,especialmentesobreousodotermoPANC,asambiguidadesdoprocessodeconvencionalizaçãoeasestratégiasdeconsumopolítico,alémdeproporumatipologiadestesmovimentosedassuasformasdeatuação
Aqui seria a metodologia do estudo? A metodologia não poderia vir em um tópico à parte?
lorena.norte 3 outubro 2024,2004.
Algumas referências, além desta, não são atuais. Os conceitos são antigos? A falta de conceitos atuais ou a falta de discussão do tema atualmente poderia estar descrita no texto.
lorena.norte 3 outubro 2024ealizarumaentrevistasemiestruturadaemprofundidadecomJorgeForager
A entrevista, apesar de estar justificada, estava fora do "planejamento" e não consta na metodologia do estudo. O que concede um ar informal ao estudo.
lorena.norte 3 outubro 2024ApesquisapartiudosdebatessobreativismoalimentarnoBrasilcontemporâneo,enfocando,especi camente,osmovimentosemtornodasPlantasAlimentíciasnãoConvencionais(PANC
No Resumo, faltou deixar claro o objetivo do estudo.
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sabrinaluana 3 outubro 2024
Senhores autores, em primeiro lugar gostaria de parabenizá-los pela escolha da temática e pelo desenvolvimento do presente estudo. Como servidora atuando nos últimos cinco anos na secretaria do curso de Nutrição em uma Universidade Federal, vivenciei de perto os desafios enfrentados durante o ensino remoto emergencial e reconheço a importância da presente discussão. Gostaria de deixar minhas observações e contribuições para o artigo. O título do artigo é claro e conciso, refletindo o conteúdo do trabalho e sendo coerente com a proposta. Minha sugestão seria apenas apontar de forma mais específica que os docentes mencionados fazem parte de instituições federais de ensino superior. O resumo sintetiza bem o conteúdo do artigo, contemplando todos os passos do planejamento da pesquisa. A sugestão nesse ponto seria detalhar o tamanho da amostra estudada, e o número de docentes que responderam a pesquisa. As palavras-chave estão bem escolhidas e são termos relevantes para o tema abordado. Contudo, poderiam ser incluídos mais termos relacionados às metodologias de ensino e Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), substituindo, por exemplo, "ensino online" por "ensino remoto", expressão mais utilizada na área. A introdução foi muito bem escrita. Contextualiza o cenário do Ensino Remoto Emergencial no contexto da pandemia da COVID-19, os desafios e oportunidades do ensino de Saúde Pública para os cursos da área da Saúde, em especial ao curso de Nutrição, seguindo a estrutura clássica da introdução de artigos científicos de se apresentar um panorama geral e partir para o contexto específico. Na introdução são utilizadas referências importantes e atuais, e fica bastante claro os objetivos e contribuições do estudo. O método está descrito de forma clara e coerente com a questão de pesquisa. Senti falta, entretanto, de mais referências nos parágrafos iniciais da metodologia. O desenho do estudo foi explicitado e está adequado, descrevendo a população e amostra, e os critérios de inclusão e exclusão foram mencionados. O processo de coleta de dados está bem explicado, minha sugestão seria incluir o período da coleta de dados e detalhar um pouco mais como se deu a utilização do software de apoio à análise. A aprovação do projeto de pesquisa pelo Comitê de Ética está referida, assim como as precauções tomadas para se preservar a confidencialidade dos dados. Os resultados estão apresentados de forma clara e bem articulados com os objetivos do estudo. As citações diretas dos entrevistados enriquecem a narrativa e a compreensão dos desafios do ensino remoto. A apresentação de tabelas, figuras ou quadros seria bem-vinda para sintetizar as informações e facilitar a visualização dos principais achados. A discussão está bem fundamentada nos resultados apresentados, apresentando os desafios e oportunidades encontrados no estudo. No entanto, faltou uma discussão mais aprofundada das limitações do estudo, como a possibilidade de generalização dos achados. Essas limitações são apresentadas apenas mais adiante, na seção de considerações finais. A literatura utilizada é atual e bem escolhida, mas a inclusão de mais estudos recentes poderia fortalecer ainda mais a argumentação. As conclusões resumem bem os principais achados, destacando os desafios enfrentados no ensino remoto e a importância da interação presencial para o ensino de Saúde Coletiva. No entanto, seria interessante destacar de forma mais enfática as inovações e contribuições deste estudo, especialmente no que se refere às recomendações para futuras práticas de ensino As referências são pertinentes e abrangentes, e estão em quantidade adequada. Entretanto, por se tratar de um artigo publicado em 2024, acredito que seria interessante utilizar também referências ainda mais atuais, de 2022 e 2023, já do período pós-pandêmico, que poderiam refletir ainda mais os impactos do período de ensino remoto na saúde coletiva e as adaptações já realizadas após o ápice do período pandêmico. No geral, trata-se de um artigo interessante, bem estruturado, e que aborda um tema relevante e atual. Novamente parabenizo os autores e espero que as contribuições possam oferecer novas perspectivas para fortalecer ainda mais a relevância deste trabalho.
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davidgabrielbjorge 1 outubro 2024
Congratulations on the article! The approach and methodology adopted by the authors in exploring the use of virtual reality in education are extremely relevant, especially since this is an innovative technology. The text is clear and accessible. However, I would like to point out some corrections and suggestions that could further enhance the work. In the Portuguese abstract, there is a translation error in the following passage: ““...18 alunos representando 81,8% da população total apresentaram nível médio e apenas 2 alunos estavam no nível baixo. alta” The correct word should be "alto" instead of "baixo" at the end, as the current wording suggests that there were no students with high efficacy in learning perception. Furthermore, in the introduction, when discussing the use of virtual reality in fields such as the aerospace industry and nuclear energy, I believe it would be beneficial to include specific examples from each field. This would help the reader better understand the importance of the technology in these contexts. Another point to consider is the quality of the graphics, such as Figure IV, "Dimensiones de la aplicación de la realidad aumentada en la percepción de aprendizaje." The low resolution makes it difficult to read the labels, which hampers the understanding of the data presented. Improving the resolution or providing an alternative, more readable version would be a great improvement. Overall, the text is very good, and with these adjustments, it will certainly be even better.
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tpbevilacqua 1 outubro 2024
brAbstract
Resumo sintetiza bem o que será abordado bem como os métodos que serão empregados.
tpbevilacqua 2 outubro 2024MATERIALS AND METHODS
Detalha e embasa todos os métodos usados na pesquisa. Mai a frente destro dessa seção há uma oportunidade de melhoria identificada. Além disso o autor estrutura e descreve muito bem e justifica os métodos usados,
tpbevilacqua 1 outubro 2024Key DFX Practices
Algumas siglas dessa tabela não tem seu significado apresentadas anteriormente no texto apenas na tabela 5 que está adiante do texto. Os significados poderiam estar contidos nessa tabela ou em uma descrição discursiva das praticas de DFX anterior a ela.
tpbevilacqua 3 outubro 2024RESULTS
Resultados estão bem apresentados textualmente. Demonstra que os objetivos do trabalho foram atingidos. A aplicação executada no Excel está bem demonstrada e claramente explicada sua função e os cenários usados como exemplo tem seus resultados bem explicados.
tpbevilacqua 2 outubro 2024Table 10
Poderia apresentar essas tabelas individualmente de forma que fiquem próximas a seção discursiva que as apresenta.
tpbevilacqua 3 outubro 2024CONCLUSIONS
Excelente conclusão do trabalho sintetiza os principais pontos de contribuições do trabalho ao setor. Também propõe estudo futuro muito valido.
tpbevilacqua 3 outubro 2024REFERENCES
Referências estão adequadas ao, com grande espectro temporal demonstrando a importância do tema estudado e métodos empregados. Alguns erros de citações possivelmente ocasionados pelo gerenciador de referencia necessitam correções para a próxima versão.
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DaianaSegobia 22 setembro 2024
Mais recentemente, uma revisão da literatura também identificou relações positivas entre a produção de alimentos ultraprocessados e a degradação ambiental,incluindo perda de biodiversidade, emissões elevadas de gases de efeito estufa, a disposição inadequada de embalagens, a degradação do solo e a diminuição da qualidade da água
Ponto muito interessante abordado neste parágrafo, valorizando a introdução. Trazendo que a produção de alimentos ultraprocessados não apenas afeta a saúde humana, mas também tem impactos significativos no meio ambiente. Sugerindo que a questão da alimentação saudável está interligada com a sustentabilidade ambiental.
DaianaSegobia 22 setembro 2024MÉTODOS
Descreveu a metodologia utilizada, detalhou a população, descreveu os procedimentos, informou o período das coletas de dados.
DaianaSegobia 22 setembro 2024este estudo gerou estimativas de participação calórica de alimentos ultraprocessados nos municípios brasileiros.
Retomou o título apresentado, mantendo a ligação do artigo. Gostaria de parabenizá-los pelo estudo e agradecer pela oportunidade de avaliar o artigo. Desejo sucesso com esta publicação. Sou mestranda do Programa de Mestrado Profissional em Inovação Tecnológica da UFTM, e a análise do artigo é parte da avaliação da disciplina de Introdução à Redação Científica.
DaianaSegobia 22 setembro 2024As estimativas geradas podem contribuir para o monitoramento do consumo alimentar de ultraprocessados a nível municipal e fortalecer e subsidiar a criação de políticas públicas focadas na promoção da alimentação saudável.
Retomou as informações do resumo, confirmando as informações apresentadas incialmente.
DaianaSegobia 22 setembro 2024Referências
Foram utilizadas referências atuais que trouxeram qualidade ao texto.
DaianaSegobia 22 setembro 2024Estimativa da participação calórica de alimentos ultraprocessados nos municípios brasileiros
O título apresenta o conteúdo do estudo, está claro e conciso.
DaianaSegobia 22 setembro 2024RESUMO
O resumo apresenta uma visão clara e concisa do objetivo, métodos, resultados e conclusões, fornecendo uma visão abrangente do estudo. Está bem estruturado e apresenta muitas informações relevantes.
DaianaSegobia 22 setembro 2024Além disso, o estudo, de maneira pioneira, gerou estimativas municipais de participação calórica de alimentos ultraprocessados, uma informação valiosa para os gestores municipais
Esta colocação foi muito importante, pois destacou a originalidade e a relevância do estudo.
DaianaSegobia 22 setembro 2024Há evidências de que domicílios de baixa renda e das regiões rurais do país, por exemplo, possuem alto consumo de alimentosin naturaou minimamente processados e ingredientes culinários, mas que esse consumo é marcado por alimentos básicos, como arroz, feijão, café, açúcar, farinhas ecarnes, e que o consumo de outros alimentos saudáveis, como frutas, legumes e verduras, além da diversidade alimentar, é muito aquém do recomendado(12).SciELO Preprints - Este documento é um preprint e sua situação atual está disponível em: https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.9995
Análise pertinente demonstrando que o baixo consumo de alimentos ultraprocessados não indicaria, necessariamente, uma alimentação saudável, tendo em vista o baixo consumo de frutas, verduras, legumes e variedade alimentar na mesma população.
DaianaSegobia 22 setembro 2024ções locais, como as leis municipais do Rio de Janeiro e de Niterói que proíbem a comercialização de alimentos ultraprocessados em cantinas de escolas públicas e privadas, são exemplos de iniciativas que buscam reduzir o consumo desses produtos entre crianças e adolescentes
Ponto relevante, que merece destaque, pois incentiva os demais municípios brasileiros quanto à adoção de leis municipais para que a alimentação fornecida pelas cantinas escolares sejam mais nutritivas.
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cadlin 14 junho 2024
O objetivo do artigo não está explicitamente delimitado no texto, porém é possível inferir que este consiste em apresentar os procedimentos, as escolhas metodológicas e os resultados oriundos do projeto de elaboração da Gramática Pedagógica Haliti-Paresi. Por causa da falta de uma delimitação mais precisa é difícil concluir se os autores alcançaram ou não o(s) objetivo(s) do artigo. É preciso ressaltar, entretanto, que o objetivo do projeto que era a elaboração de uma gramática pedagógica monolíngue em Parese-Haliti foi cumprido pela equipe de pesquisadores envolvidos. Um dos pontos fortes da metodologia empregada no desenvolvimento da GP é o uso de contextos comunicativos reais para apresentar as estruturas gramaticais estudadas nas unidades, além da não utilização de metalinguagem ou termos técnicos de Linguística para a explicação dos usos das estruturas, o que amplia as possibilidades de uso do material por parte de diferentes professores indígenas. Soma-se a isso o fato do material ser produzido na própria língua indígena e a participação de vários membros da comunidade no projeto, caracterizando assim uma ação colaborativa entre os pesquisadores e a comunidade indígena Paresi-Haliti. Um ponto fraco do artigo é que os autores não conseguem fazer uma estreita relação entre o referencial teórico citado (AMARAL 2020; VANPATEEN, 2007; SHARWOOD SMITH, 1993; COSTA, 2021; GOMES, 2019) e as etapas de desenvolvimento da gramática em questão; nem também com as escolhas metodológicas que guiaram as decisões da equipe para a confecção do produto final. Faltou discutir melhor a teoria dos autores citados e como elas dialogaram ou contribuíram com a elaboração do material didático proposto. As etapas metodológicas poderiam ser descritas com mais riquezas de detalhes, evidenciando os fatores que embasaram as escolhas da equipe até a chegada da versão final. Angela Chagas O artigo nos traz uma contribuição significativa para a área da educação escolar em contextos indígenas, observando o desenvolvimento de materiais didáticos específicos para o ensino da língua Haliti-Paresi. O projeto tem uma característica de projeto-ação, centrado na colaboração entre linguistas e professores indígenas, desenvolvido dentro das escolas indígenas, medidas acertadas que garantem um bom resultado. O processo colaborativo não garante apenas a adequação dos materiais didáticos ao contexto linguístico e cultural específico da língua Haliti-Paresi, mas promove um protagonismo dos povos indígenas na preservação e revitalização da língua e cultura. O artigo acentua a importância da produção de materiais didáticos produzindo em colaboração com os professores indígenas e que irão servir não somente como subsídios para o ensino da língua, mas também como meio de fortalecer a cultura escrita e, por extensão, a própria língua oral. Os resultados do projeto são apresentados de forma clara e refletem as experiências, dificuldades e expectativas relacionadas à implementação da gramática. O artigo traz um relato de experiência importante para o entendimento das condições práticas e dos desafios enfrentados no contexto educacional indígena. A produção de uma gramática pedagógica que integra aspectos da cultura oral nas práticas de ensino se torna mais representativa da realidade linguística e cultural do povo Haliti-Paresi e se torna muito mais acessível para os estudantes indígenas. O artigo descreve a experiência de um projeto que oferece um modelo de material didático que é funcional e culturalmente relevante. Gelsama Mara Santos O relato aborda a importância do desenvolvimento de materiais didáticos em línguas indígenas, destacando o papel crucial que estes desempenham no fortalecimento da língua e da cultura escrita do Paresi. O foco recai sobre a Gramática Pedagógica, um recurso destinado a auxiliar professores no ensino da língua indígena, ressaltando a necessidade de colaboração entre linguistas e professores pesquisadores nativos. O estudo apresenta os resultados do subprojeto da Gramática Haliti-Paresi, parte de um projeto de pesquisa mais amplo voltado para a salvaguarda do patrimônio linguístico e cultural dos povos indígenas. São discutidas as experiências, dificuldades e expectativas encontradas durante a implementação desse material didático, enfatizando a importância do trabalho colaborativo e o protagonismo dos povos indígenas. Como principais pontos fortes, pontuamos: (i) o artigo destaca a relevância e a necessidade de desenvolvimento de materiais didáticos em línguas indígenas para fortalecer tanto a língua quanto a cultura desses povos; (ii) a abordagem colaborativa entre linguistas e professores indígenas mostra-se consolidada como mais eficiente abordagem, representando um avanço significativo na valorização e no reconhecimento do conhecimento tradicional; (iii) a discussão sobre a adaptação da metodologia às especificidades culturais e educacionais dos povos indígenas demonstra sensibilidade e compromisso com a promoção de uma educação inclusiva e contextualizada, bem como esmero técnico com os processos envolvidos. Como ponto que sugerimos que seja melhor explorado em publicações futuras, apontamos que embora o artigo mencione algumas dificuldades enfrentadas na implementação do material didático, seria enriquecedor ter uma análise mais aprofundada das estratégias utilizadas para superar esses desafios. Em relação ao alcance dos objetivos e conclusões do relato, consideramos que os autores conseguiram claramente delinear os objetivos do estudo e fornecer uma visão geral abrangente do contexto, métodos e resultados. A metodologia utilizada (Amaral 2020; Rubim 2016) destaca-se pelo viés prático e objetivo: evitar metalinguagens desnecessárias e valorizar a compreensão linguística do falante. Quanto ao impacto e à utilidade, o trabalho tem o potencial de promover debates interessantes no campo da linguística e da educação escolar indígena, fornecendo insights valiosos sobre o desenvolvimento de materiais didáticos culturalmente sensíveis. A metodologia apresentada pode servir como um modelo para futuros projetos de salvaguarda do patrimônio linguístico e cultural de povos indígenas, contribuindo para uma abordagem mais inclusiva e contextualizada no ensino. Como contexto adicional, sugerimos que os autores considerem a inclusão de recomendações práticas para a implementação eficaz do material didático em ambientes escolares indígenas. Glauber Romling O manuscrito em revisão aborda a produção de gramáticas pedagógicas para línguas indígenas, com foco específico na língua Haliti-Paresi. Os autores têm como objetivo destacar a importância desses materiais no reforço da educação linguística e na preservação cultural entre as comunidades indígenas, dentro do contexto mais amplo do projeto "Salvaguarda do Patrimônio Linguístico e Cultural de Povos Indígenas Transfronteiriços e de Recente Contato na Região Amazônica". As principais qualidades do manuscrito residem na clara articulação da abordagem colaborativa entre linguistas e falantes nativos, e na ênfase na integração de elementos culturais nas metodologias de ensino. Além disso, a descrição detalhada do processo de pesquisa e a apresentação dos resultados contribuem para a robustez do artigo. Os autores destacam de forma eficaz o potencial das gramáticas pedagógicas para aprimorar a educação linguística e os esforços de revitalização cultural entre populações indígenas. No entanto, algumas áreas para melhoria incluem uma maior elaboração sobre os desafios específicos enfrentados durante o projeto e uma exploração mais profunda das implicações dos resultados para políticas educacionais e linguísticas mais amplas. Além disso, expandir a seção de metodologia para fornecer mais insights sobre o desenho da pesquisa e o processo de coleta de dados poderia melhorar a clareza e a reprodutibilidade do manuscrito. No geral, o manuscrito oferece insights valiosos sobre a produção de gramáticas pedagógicas para línguas indígenas e seu potencial impacto na educação linguística e na preservação cultural. Ele representa uma contribuição significativa para o campo e provavelmente despertará interesse em uma audiência diversificada, incluindo linguistas, educadores, formuladores de políticas e comunidades indígenas. Amanda da Costa Carvalho
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theresaprimola 9 dezembro 2023
Olá autoras. Espero que estejam bem! A integração e desenvolvimento de habilidades argumentativas precisa ser discutida em todos as áreas de ensino. Tendo em vista a importância dessas discussões, a presente pesquisa relata perfeitamente o quanto ainda os estudos precisam avançar em propostas curriculares que buscam implementar em sala de aula o desenvolvimento dessas habilidades. A partir dos relatos dos docentes foi possível ter uma noção das principais tensões didáticas-curriculares, o que deu um maior suporte para os seus resultados, principalmente quando dialogado com o referencial da área. Entretanto, achei o referencial teórico um pouco confuso. As autoras apontam que a pesquisa se situa teoricamente em torno dos postulados de Toulmin (2006) e Van Eemeren (2019), mas nada aponta no referencial teórico sobre o que diz argumentação por esses dois autores e o por que se situa nessas duas teorias. Em relação aos postulados do Van Eemeren, sugiro utilizar a referência original de 1996; 2002. Na questão de pesquisa, faltou contemplar que vocês buscam responder a partir de seis categorias de análise as tensões da argumentação na perspectiva didática e curricular na formação inicial de docentes da Ed. Infantil. Sugiro repensar o objetivo de pesquisa frente a metodologia e os resultados obtidos. Sobre a metodologia, faltou explicar o que é um “grupo focal” e o por quê da escolha dessa metodologia. Além disso, faltou explicar como foi realizado a pesquisa, como foram desenvolvidos os grupos focais, bem como as escolhas de cada participante e informações de quantidade de encontros durante o tempo de coleta. A utilização do software Atlas Ti também não foi comentada e qual a sua função na pesquisa. Nas conclusões finais, faltou valorizar o seu estudo com a literatura da área. Vocês situaram o leitor de pesquisas que buscam fomentar a argumentação, mas não dialogaram com o relato dos docentes sobre as dificuldades de promover ambientes argumentativos.
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theresaprimola 9 dezembro 2023
Bom dia, autoras. Espero que estejam bem. A presente pesquisa é de suma importância para o campo da Educação, visto que, é escasso estudos que buscam fomentar discussões interativas em Ed. Infantil por meio de produção textual. A partir dos resultados, tive a sensação de que a professora estava integrada dos referenciais teóricos que enfatizam a importância de promover ambientes em que as crianças possam vivenciar momentos de produção textual e por consequência, os resultados obtidos foram satisfatórios devido a mediação da professora. No segundo parágrafo da página 5, vocês justificam a relevância da pesquisa a partir de um levantamento realizado na página eletrônica do Banco Nacional de Dissertações e Teses. Mas, fiquei com algumas dúvidas de como foi feito essa busca, a partir de quais anos e quais as metodologias utilizadas na busca na literatura. Suas questões de pesquisas estão claras e objetivas e vocês deram conta de responder as três. Entretanto, a partir dos resultados e da conclusão, percebi que o objetivo 3 (Que condições poderiam favorecer tais trocas discursivas na atividade de escrita coletiva?) foi o mais discutido ao longo do texto, acredito que isso se deve pelo fato da importância da mediação da professora. Sendo assim, sugiro uma reflexão do título, que mesmo sendo atrativo ao leitor, talvez seria interessante pensar um novo título frente aos resultados e as conclusões da pesquisa. Na minha opinião, vocês poderiam ter feito apenas um quadro para discutir as propostas de escritas coletivas (quadro 1) e a participação das crianças (quadro 2). Assim, vocês teriam mais espaços para fomentar discussões críticas dialogando com a literatura e os seus resultados. Na metodologia, achei que faltou detalhar mais como aconteceram as divisões dos estudantes e como foram distribuídos os textos a serem produzidos. No 2º parágrafo da subseção “as situações de escrita coletiva proposta e a participação das crianças” (p.7) fala que as produções textuais foram propostas por cada uma das educadoras, mas não detalha o motivo da escolha de cada tema dos textos. Além disso, não ficou explícito o por quê da escolha dos episódios e como foi realizado a transcrição (como no caso de frases em negrito e linguagem correta para alunos dessa faixa etária).
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Thais_MAOLIVEIRA 8 dezembro 2023
Olá, Ana Carolina! Agradecemos pela análise e pelas considerações realizadas sobre o nosso trabalho. Quanto aos seus questionamentos, embora tenhamos realizado um recorte temático em nossas buscas, não realizamos um recorte temporal. Assim, todos os resultados obtidos a partir das equações de pesquisa destacadas foram considerados, independentemente do ano de publicação. Não delimitamos um período de tempo, pois nosso intuito era obter um panorama mais amplo das pesquisas nessa área. Agradecemos novamente pelo comentário e seguimos à disposição para outras dúvidas e críticas.
anacarolina1604 5 dezembro 2023Olá autoras, espero que estejam bem!! Nesse semestre me inscrevi em uma disciplina em que fui desafiada a atuar como parecerista. Escolhi o tema do trabalho de vocês por interesse na área de estudo e gostaria de contribuir com o que aprendi ao longo do semestre. Gostaria de parabenizá-las pelo artigo e dizer que ele apresenta uma introdução rica em detalhes relacionados às concepções e tipologias dos saberes docentes apontados à luz de diferentes perspectivas relacionadas a questões culturais e sociais. Quando introduzido um termo desconhecido, há o cuidado por parte de vocês em dar clareza ao significado, permitindo então, uma leitura mais fluida. Outro ponto importante a se destacar é a preocupação em apontar a cronologia das etapas com informações como o dia, mês e ano. Entretanto, a única sugestão a ser apontada de modo a contribuir com o trabalho é a inserção do período de tempo da revisão sistemática. (Buscou-se autores em qual período de tempo? A revisão analisa trabalhos desenvolvidos em qual intervalo de tempo?). No mais, gostaria de parabenizá-los pelo excelente trabalho e agradecer pela contribuição de vocês na área. Muito Obrigada!
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aryaneazevedo 4 dezembro 2023
O manuscrito discute a qualidade da Educação Infantil, com foco em diretrizes e documentos orientadores do campo, na intenção de propor um instrumento avaliativo para as creches e pré-escolas. Nesse sentido, as autoras optam por conferir centralidade à dimensão “interações” por duas motivos: i) por acreditarem no seu potencial enquanto prática promotora da igualdade e ii) por considerarem que a dimensão não recebeu atenção suficiente ou não foi tão bem explorada nos documentos prescritivos. Logo, pelo fato de a dimensão perpassar toda a discussão, penso que poderia estar presente no título do texto. Dando prosseguimento, tendo em vista a importância dos processos avaliativos para a garantia de uma oferta educacional de qualidade, a proposta das autoras é pertinente, bem formulada e fundamentada. Contudo, parece haver uma confusão quanto ao conceito de avaliação externa. Tanto os documentos analisados quanto a proposta das pesquisadoras, no meu entendimento, constituem instrumentos de avaliação institucional, e não de avaliação externa. Portanto, sugiro que repensem o uso do termo para se referirem a ambos (p. 19, último parágrafo). Em termos de argumentação, como assinalado anteriormente, o problema apresentado pelas autoras tem fundamento e está ancorado no debate recente sobre a avaliação da Educação Infantil, conforme é possível notar no referencial teórico eleito para o trabalho. Recomendo, apenas, que Oliveira et al. (2021) tragam dados que sustentem a seguinte afirmativa: “[...] a distribuição desigual de oportunidades educacionais no que se refere ao acesso, permanência e efetiva aprendizagem” (p. 12). Os sites “Observatório da Criança e do Adolescente” e “QEdu” são fontes de informações contextuais importantes. Finalizando, destaco que o texto não apresenta uma sessão de conclusão, embora as pesquisadoras façam, ao final, uma síntese dos principais pontos abordados no manuscrito. Assim, sugiro que, além de construírem uma sessão específica para as conclusões, Oliveira et al. (2021) esclareçam sobre a abrangência da proposta de avaliação que elaboraram, isto é, se as autoras têm a pretensão de que ela possa ser utilizada nacionalmente ou se a proposta é adequada apenas para as redes de ensino de uma localidade específica. Quanto aos demais elementos, o manuscrito atende às expectativas.
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aryaneazevedo 4 dezembro 2023
O manuscrito aborda os processos de construção da qualidade nas instiuições de Educação Infantil no Brasil, por meio de um contraste entre o que é estabelecido por documentos e diretrizes do campo, com a realidade vivenciada na etapa. Para isso, as autoras utlizam um recorte de dados de uma pesquisa mais ampla realizada com professoras, as quais relatam desafios enfrentados por toda a equipe escolar na busca pela qualidade almejada para o atendimento educacional das crianças. Nesse conjunto, chama atenção as estratégias utilizadas pelas profissionais para “driblar” alguns dos problemas presentes nas escolas infantis, de modo a garantir o mínimo em termos de qualidade - o que foi evidenciado no título do trabalho. A discussão trazida pelas autoras lança luz sobre a precariedade com a qual a EI ainda convive, mesmo após os avanços obtidos ao longo dos últimos anos, na medida em que denuncia, de certa forma, a distância entre o que é esperado, o que é de direito das crianças, e o que é encontrado na prática, como já foi dito anteriormente. Com isso, as autoras não só contribuem para o avanço da literatura sobre o tema, como destacam lacunas que precisam ser preenchidas pelo poder público. Lacunas essas que vêm sendo discutidas há muito, como se pode observar por meio do execelente referencial teórico utilizado na pesquisa (CAMPOS, 2010; KRAMER, 2005; ROSEMBERG, 1994, 2002, 2013, 2014; entre outros). Sugiro, apenas, que Santos e Ribeiro (2022) justifiquem porque se referem à Educação Infantil como a etapa destinada às crianças de 0 a 6 anos, quando a legislação determina que “Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança de até 5 (cinco) anos [...]” (BRASIL, 1996). As autoras estariam considerando as crianças que completam 6 anos de idade após 31 de março? Dando continuidade, no trecho a seguir parece haver uma confusão na escolha de uma palavra, o que acaba comprometendo o sentido da ideia: “A ausência de melhorias e investimentos na Educação Básica e a valorização da carreira docente afugentam, cada vez mais, pretendentes ao ingresso na profissão” (p.7). A palavra correta não seria desvalorização? No que tange às questões de método, destaco, primeiramente, a escolha das pesquisadoras por discutir a qualidade da Educação Infantil a partir das perspectivas de formação e valorização docente, infraestrutura e materialidade. Essas dimensões, conforme assinalam as orientações para a etapa, são fundamentais para a garantia de uma oferta educacional de qualidade. Logo, o recorte feito pelas autoras é pertinente e bem justificado em diversas partes do texto. Por outro lado, ainda nessa linha de raciocínio, na sessão “QUALIDADE DA EDUCAÇÃO INFANTIL: ENTRE O DITO E O CONTEXTO DA PRÁTICA”, p.8, Santos e Ribeiro (2022) parecem dar maior ênfase à formação inicial e à valorização docente, dedicando poucos parágrafos para a discussão das demais categorias. Assim, recomendo que as autoras utilizem algum trabalho que fale especificamente sobre as condições materiais e de infraestrutura na EI para construir um diálogo com Paulo Freire. O documento “Parâmetros Básicos de Infra-estrutura para Instituições de Educação Infantil” é uma possibilidade (http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Educinf/miolo_infraestr.pdf). Avançando para as questões éticas, na página 9, as pesquisadoras mencionam que “Esta pesquisa cumpriu todas as normas com estudos que envolvem seres humanos, embora não tenha sido submetida ao Comitê de Ética.” E explicam que “Todas as falas foram gravadas, em forma de aúdio, com o assentimento das professoras, que assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.” E que “As professoras serão identificadas no texto pela letra “P” de professora e as duas letras iniciais de seu nome “Xx” (PXx).” Ou seja, justificam como conduziram a pesquisa em termos de garantir anonimato etc. Em termos de resultados e análise de dados, destaco as excelentes interpretações de falas das professoras participantes da pesquisa, conforme é possível notar nesse trecho: “O uso da praça como uma extensão da escola de EI é, sem dúvida, uma estratégia que alarga as possibilidades de experiências das crianças, mas esse uso não deveria estar condicionado à inadequação dos espaços físicos ou à substituição de uma sala que não comporta as crianças, como destacou a docente PDe. Ir à praça e explorar o que há nela e fazer atividades organizadas pela professora e pelas crianças deve fazer parte de um projeto pedagógico intencionalmente planejado e não ser uma consequência da negligência do poder público em relação ao espaço físico da instituição escolar (p.13). E reitero a necessidade de aprofundar a discussão dos aspectos relacionados à infraestrutura e materialidade nas instituições de EI, haja vista que eles predominam nos relatos das docentes. As conclusões contemplam parcialmente as expectativas: retomam os principais tópicos discutidos no artigo e apresentam recomendações para a área, mas não dialogam com outros trabalhos já produzidos sobre a temática. Penso que os seguintes trabalhos possam ser úteis nesse sentido: 1. https://revista.unitins.br/index.php/humanidadeseinovacao/article/view/8412 e 2. https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/11048/1/2012_EdileiaAlvesMendesSouza.pdf. Em relação aos demais elementos, o manuscrito atende às expectativas.
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