Vigilância epidemiológica da sífilis congênita em coorte retrospectiva de uma capital no sul do Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.9326Keywords:
vigilância epidemiológica, sífilis congênita, cuidado pré-natalResumo
Introdução : A sífilis congênita se mantém como um problema de saúde pública. Na sua vigilância, a notificação detalhada para conhecimento dos indicadores epidemiológicos são essenciais. Objetivo geral : Descrever a incidência de casos e fatores para ocorrência de sífilis congênita em nascidos vivos. Método : Estudo de coorte retrospectiva de crianças expostas à sífilis nascidas vivas no ano de 2018 no município de Porto Alegre, humildemente a definição de caso. Os grupos: casos notificados e expostos à sífilis na gestação. Estatística descritiva analítica (p≤ 0,05). A força das associações foi determinada pela razão de chances (IC 95%). Resultados : A incidência de sífilis congênita foi de 20 casos/1000 NV e 5,2 casos/1000 NV considerados expostos. Observou-se baixa escolaridade materna (p<0,001) e não realização do pré-natal (p=0,05) pelas mães dos casos notificados; maior proporção de VDRL não reagentes em crianças ao nascer (p=0,007) e encerramentos de casos com testes treponêmicos (p<0,001) entre os expostos. Conclusão: Taxa de incidência tributária em 2018; escolaridade materna associada à baixa qualidade pré natal são riscos para a ocorrência do desfecho; O exame VDRL não reage ao nascer e o monitoramento após o nascimento são fatores de proteção para o evento.
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Copyright (c) 2024 Fabiana Ferreira dos Santos, Lisiane Morelia Weida Acosta, Clécio Homrich da Silva

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