Lockdown como medida de intervenção para mitigar a propagação da COVID-19: um estudo de modelagem
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.829Keywords:
Epidemiologia, Isolamento Social, COVID-19, Infecção por CoronavírusResumo
Introdução: Este trabalho visa desenvolver um modelo biomatemático de transmissão da COVID-19, no estado de Sergipe, Brasil, a fim de estimar a distribuição dos casos ao longo do tempo e projetar o impacto na propagação do surto epidêmico devido às intervenções e medidas de controle sobre a população local. Métodos: Estudo de modelagem matemática epidemiológica, realizado para analisar a dinâmica dos casos acumulados de COVID-19, que utilizou um modelo de crescimento logístico que adiciona um termo de retirada de indivíduos como medida de controle. Foram simulados três possíveis cenários de propagação da COVID-19 baseados em três diferentes taxas de retirada de indivíduos. Cada uma das taxas é ajustada com dados reais sobre número de infetados e as medidas de controle sobre a população. Resultados: A medida extrema de isolamento total, ou lockdown, seria o melhor cenário, apresentando menor incidência de infectados, quando comparado às demais medidas. O número de infectados cresceria vagarosamente ao longo dos meses e o número de indivíduos sintomáticos nesse cenário seria de 40.265 casos. Percebeu-se que o Estado de Sergipe ainda encontra-se na fase inicial da doença, em quaisquer dos cenários. Foi possível observar que o pico dos casos e o equilíbrio, no cenário atual de isolamento social, se darão quando atingir a nova capacidade suporte, ao final de agosto em aproximadamente 1.171.353 indivíduos infectados. Conclusão: Percebeu-se que o lockdown é a intervenção com maior capacidade de mitigação da propagação do vírus pela população.
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