Expectativa e realidade: efeitos de uma intervenção pedagógica com estratégias autorregulatórias de atividade física

Bruno dos Santos Gouvêa; Bruno Rodrigues Dias; Simone Emiliano de Jesus; Kátia Regina Xavier da Silva; Thaís Porto Amadeu

doi:10.1590/SciELOPreprints.7978

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Bruno dos Santos Gouvêa Colégio Pedro II/Departamento de Educação Física https://orcid.org/0000-0003-3991-9797
Bruno Rodrigues Dias Colégio Pedro II/Departamento de Educação Física https://orcid.org/0009-0003-1008-4041
Simone Emiliano de Jesus Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca https://orcid.org/0000-0002-9177-3345
Kátia Regina Xavier da Silva Colégio Pedro II/Departamento de Educação Física e Programa de Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica https://orcid.org/0000-0003-3178-2693
Thaís Porto Amadeu Universidade do Estado do Rio de Janeiro https://orcid.org/0000-0002-2717-4786

DOI:

https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.7978

Keywords:

educação física escolar, educação em saúde, atividade física, autorregulação

Resumo

Neste estudo, recorte de uma pesquisa de Doutorado, objetivou-se mapear os efeitos de uma intervenção pedagógica on-line ancorada em estratégias autorregulatórias de atividade física (AF) durante a pandemia em um colégio público. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, do tipo intervenção pedagógica com auxílio de recurso didático. Foram realizadas 8 entrevistas semiestruturadas em grupo on-line com 35 estudantes (14 a 17 anos) do Ensino Médio. Utilizou-se o software IRaMuTeQ para interpretar os dados. Os resultados foram organizados em seis classes: “Diário como estímulo para AF”, “Estratégias para aumentar a motivação”, “Escolhas e fatores socioestruturais para AF”, “Influência do gosto e do incentivo para AF”, “Reflexões sobre metas e autoavaliação”, “Monitoramento da AF”. Estudantes previamente inativos ou pouco ativos (identificados com o personagem do recurso didático) sentiram-se mais confiantes para praticar AF (efeito positivo) com estratégias ensinadas na intervenção (diário de AF). Estudantes ativos fisicamente atribuíram efeito neutro à intervenção, mas valorizaram as reflexões críticas sobre as desigualdades sociais e a AF. Alguns estudantes empregaram estratégias autorregulatórias simples (metas graduais) mais consistentemente durante a intervenção, enquanto outros não as empregaram por: não ser algo intuitivo; falta de motivação; esquecimento. A intervenção pedagógica parece ser eficaz para o ensino conceitual das interfaces entre AF, psicologia e sociedade.

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Biografia do Autor

Bruno dos Santos Gouvêa, Colégio Pedro II/Departamento de Educação Física

Licenciado em Educação Física (UFRJ), Mestre em Educação Básica pelo Programa de Mestrado Profissional (Colégio Pedro II), Doutor em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas (PGCM/UERJ), Docente do Departamento de Educação Física (Colégio Pedro II)

Bruno Rodrigues Dias, Colégio Pedro II/Departamento de Educação Física

Licenciado em Educação Física (UFRJ), Especialização em Educação Física Escolar (Universidade Católica de Petrópolis), Mestrando em Educação Básica (Colégio Pedro II), Docente do Departamento de Educação Física (Colégio Pedro II)

Simone Emiliano de Jesus, Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca

Doutoranda em Ciências da Saúde pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências (PGCM/UERJ). Mestre em Educação Básica pelo Colégio Pedro II. Professora de Português e Espanhol no Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET/RJ).

Kátia Regina Xavier da Silva, Colégio Pedro II/Departamento de Educação Física e Programa de Mestrado Profissional em Práticas de Educação Básica

Pedagoga e Licenciada em Educação Física pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Mestrado em Educação pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Doutorado em Educação (UFRJ) e Pós-doutorado em Medicina no Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas (PGCM - UERJ). Atualmente é Professora Titular do Ensino Básico, Técnico e Tecnológico (EBTT) do Colégio Pedro II (CPII).

Thaís Porto Amadeu, Universidade do Estado do Rio de Janeiro

Licenciatura em Ciências Biológicas pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), Mestrado e Doutorado na Pós-Graduação em Morfologia pela UERJ. Atuou como Pesquisadora Visitante Junior no Laboratório de Hanseníase no Instituto Oswaldo Cruz na Fiocruz/RJ, onde também realizou seu Pós-Doutorado na área de Hanseníase. Atualmente atua como Professora Associada da disciplina de Patologia Geral na Faculdade de Ciências Médicas (UERJ)