Afetos desiguais: marcadores sociais e afetividade na Educação Infantil
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.7699Keywords:
afetividade, desigualdades de oportunidades educacionais, discriminaçãoResumo
Este trabalho aborda a afetividade como um dos componentes das relações de ensino-aprendizagem na Educação Infantil. Mais especificamente, discute as repercussões de diferentes marcadores sociais (gênero, raça/cor e presença de deficiência ou transtorno do neurodesenvolvimento) nas manifestações de afeto para com as crianças da primeira etapa da educação básica. Tendo como base as contribuições teóricas de Henri Wallon sobre a afetividade como forma de interação com o meio; e os estudos sociais da infância, buscou-se verificar se algumas crianças, por suas características, seriam mais propensas a serem alvo de demonstrações afetivas por parte de professores e demais adultos presentes em sala; enquanto outras – também por suas especificidades – tenderiam a serem tratadas com indiferença e desafeição. Foi desenvolvida observação de tipo etnográfica em instituições de Educação Infantil de um município da região metropolitana de Belo Horizonte (Minas Gerais/Brasil). Identificou-se associação entre o perfil das crianças e a maior ou menor presença de manifestações verbais e não verbais de afeto, bem como a persistência de diferentes discriminações e violências físicas e simbólicas para com as crianças.
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Copyright (c) 2024 Daniel Santos Braga, Caroline Santana Silva, Gabrielle Vitória Mari Lopes, Andreia Pimenta Araujo Nunes, Maria Ângela Barros de Carvalho

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