A EDUCAÇÃO TERRITORIALIZADA NA TERRA INDÍGENA MARÓ

Keila Colares Moreira; Vanderlúcia Da Silva Ponte

doi:10.1590/SciELOPreprints.7317

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Keila Colares Moreira Universidade do Estado do Pará
Vanderlúcia Da Silva Ponte Universidade Federal do Pará https://orcid.org/0000-0003-3187-9348

DOI:

https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.7317

Keywords:

educação territorializada, territorialização, Educação Escolar Indígena, Aprendizagem das crianças

Resumo

O estudo aborda o processo de transformação da educação escolar indígena em educação territorializada. Ao analisar, por meio da pesquisa ação e da etnografia, a construção do Projeto Político Pedagógico Indígena na Terra Indígena Maró, no Baixo Tapajós, percebe-se que a educação para os povos Arapirun e Borari constrói-se na confluência entre mundos e os diversos seres da natureza (visíveis e invisíveis), sendo a vivência educativa associada a defesa do território e da identidade. A aprendizagem das crianças, portanto, constitui-se entre saberes: o saber tradicional e científico, permitindo assim a intercientificidade, como aponta Gersem Baniwa (2019).

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Biografia do Autor

Keila Colares Moreira, Universidade do Estado do Pará

Possui Pós-Graduação em Educação Escolar Indígena-Mestrado Profissional pela Universidade Estadual do Pará, (2021) graduação em Pedagogia pela Universidade Federal do Pará (2007). Atualmente é pedagogo da Prefeitura Municipal de Santarém. Tem experiência na área de Educação, com ênfase em Administração de Unidades Educativas

Vanderlúcia Da Silva Ponte, Universidade Federal do Pará

Professora Adjunta da Universidade Federal do Pará (UFPA), na Faculdade de História, Campus Universitário de Bragança. Líder do Grupo de Estudos e Pesquisas Interculturais Pará-Maranhão (GEIPAM) e integrante do grupo de Estudos sobre os Povos Indígenas (GEPI). Possui graduação em Psicologia (1991), pela Universidade Federal do Pará, e mestrado em Antropologia (2006), pela Universidade Federal do Pará, e doutorado em Sociologia (2014), pela Universidade Federal do Pará em co-tutela com a Universidade Paris 13. É membro da Associação Brasileira de Antropologia. Atualmente é Diretora de Pesquisa do Campus de Bragança (UFPA) e compõe o quadro de docentes do Programa de Pós-Graduação em Linguagens e Saberes da Amazônia (PPLSA/UFPA) e do Programa de Pós-Graduação em Educação Escolar Indígena (PPGEEI/UEPA/UFPA/UNIFESSPA/UFOPA). Tem experiência na área de História e Antropologia, com ênfase em etnohistória e etnologia indígena, atuando principalmente nos seguintes temas: História indígena e do indigenismo; etnicidade; saberes; saúde; corpo; e territorialidade.