Preprint / Versão 1

A Adaptação cultural e propriedades psicométricas da Escala de Comportamento de Selfitis: estudo transversal em adolescentes brasileiros

Versão brasileira da Escala de comportamento de Selfitis

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DOI:

https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.3230

Keywords:

uso de midia social

Resumo

Objetivo: traduzir, adaptar e identificar as propriedades psicométricas da Escala de Comportamento de Selfitis (SBS). Métodos: estudo on-line realizado com 261 adolescentes brasileiros. O processo de tradução e adaptação transcultural seguiu diretrizes internacionais, resultando em uma escala adequada com validade de face, conteúdo e validade construto. Resultados: Os cinco fatores explicaram 78,2% da variância total. A análise Fatorial confirmaria (modelo de equação estrutural para variáveis latentes) mostrou um ajuste adequado do modelo de cinco fatores com χ2= 2,42 p=0,001, GFI=0,92, AGFI= 0,89, NNFI= 0,92, TLI= 0,96, CFI= 0,93, RMSEA= 0,041. Todas as cargas de fatores foram estatisticamente diferentes de zero (0; t > 1,96, p<0,05). O valor total de consistência interna pelo alfa do Cronbach e ômega do McDonald's encontrou-se acima de 0,80 e as consistências internas de cada fator foram acima de 0,79. Conclusão: Este é o primeiro estudo brasileiro a avaliar as propriedades psicométricas de uma escala de selfie. O SBS provou ser um instrumento confiável e válido para avaliar o comportamento da selfie.

 

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Biografia do Autor

Pedro Henrique Ribeiro, Universidade Federal de São Paulo

Possui graduação em Nutrição pelo Centro Universitário São Camilo (2014). Atualmente é professor de ensino médio e técnico e coordenador de curso técnico em Nutrição e Dietética, do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza. Tem experiência na área de Nutrição, com ênfase em Nutrição clínica, e transtornos alimentares. Mestrando em Educação e Saúde na Infância e Adolescência, pela UNIFESP.

Andre Luiz Monezi Andrade, Departamento de Ciências da Vida- Pontificia Universidade Católica de Campinas

Psicólogo, docente permanente dos programas de Pós-Graduação Stricto Sensu em Psicologia e LIMIAR (Linguagens, Mídia e Arte) da PUC-Campinas. Pós-Doutorado pela PUC-Campinas (2018) e UNIFESP (2017). Atua principalmente na área de processos de avaliação, prevenção e intervenção Psicológica, com enfoque nos transtornos do impulso (uso problemático de drogas e mídias digitais). Também possui interesse no desenvolvimento de medidas psicométricas que avaliem estes construtos. Possui projetos de cooperação científica nacional com pesquisadores de várias universidades. No âmbito internacional, é membro colaborador do Substance Abuse Department of WHO (WHO eHealth Project on Alcohol and Health Investigators Group) em parceria com pesquisadores da Suíça, Índia, México e Bielorússia. É membro do Grupo de Trabalho Drogas e Sociedade da ANPEPP (GT 17); Sócio fundador da REEDUCA-AD (Rede Brasileira de Ciência e Educação sobre álcool e Drogas - portal é www.reeduca-ad.org); Editor Associado (2020-2024) da revista ESTUDOS DE PSICOLOGIA (Campinas) e membro do corpo Editorial da revista Frontiers in Digital Health.

Richard Alecsander Reichert, Universidade Federal de São Paulo

Graduado em Psicologia pela Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI); Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Psicobiologia da Escola Paulista de Medicina / Universidade Federal de São Paulo (EPM/UNIFESP), na área de Medicina e Sociologia do Abuso de Drogas (Conceito CAPES 7); Membro pesquisador do Centro Interdisciplinar de Estudos em Neurociência e Comportamento na Infância e Adolescência (CIENCIA-UNIFESP); Colaborador do Laboratório de Psicologia Cognitiva Básica e Aplicada (LPCOG) da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC); Membro associado da Associação Brasileira Multidisciplinar de Estudos sobre Drogas (ABRAMD), International Society of Substance Use Professionals (ISSUP), International Network on Brief Interventions for Alcohol & Other Drugs (INEBRIA) e Sociedade Brasileira de Neurociências e Comportamento (SBNeC); Co-fundador e coordenador de eventos científicos e projetos de extensão da Rede Brasileira de Ciência e Educação sobre Álcool e outras Drogas - REEDUCA-AD (www.reeduca-ad.org), financiada pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq); Integrante do Coletivo Intercambiantes Brasil; e produtor de projetos científicos e sociais do Coletivo Tem Sentimento, que realiza ações de redução de danos no território da Cracolândia (Região da Luz, São Paulo) dirigidas à população em situação de rua e em uso de álcool, crack e outras drogas. É autor/organizador dos livros: DROGAS, CIÊNCIAS E POLÍTICAS PÚBLICAS: DISCUSSÕES INTERDISCIPLINARES E PRÁTICAS DE SAÚDE (Editora Recanto das Letras); ASPECTOS COMPORTAMENTAIS, NEUROBIOLÓGICOS E PSICOSSOCIAIS DO USO E DEPENDÊNCIA DE DROGAS (Editora CRV); DRUGS AND HUMAN BEHAVIOR - BIOPSYCHOSOCIAL ASPECTS OF PSYCHOTROPIC SUBSTANCES USE (Editora Springer Nature); PSYCHOLOGY OF SUBSTANCE USE - PSYCHOTHERAPY, CLINICAL MANAGEMENT AND SOCIAL INTERVENTION (Editora Springer Nature); PSICOTERAPIAS E ABUSO DE DROGAS: UMA ANÁLISE A PARTIR DE DIFERENTES PERSPECTIVAS TEÓRICO-METODOLÓGICAS (Editora CRV); BEHAVIOR ANALYSIS AND SUBSTANCE DEPENDENCE: THEORY, RESEARCH AND INTERVENTION (Editora Springer Nature); ANÁLISE DO COMPORTAMENTO E DEPENDÊNCIA DE DROGAS: TEORIA, PESQUISA E INTERVENÇÃO (Editora Paradigma - Centro de Ciências e Tecnologia do Comportamento); e VIVÊNCIAS, (IM)POTÊNCIAS E RESILIÊNCIAS: CONTEXTO SOCIAL, CONSUMO DE CRACK E "GUERRA ÀS DROGAS" NA CIDADE DE SÃO PAULO (Editora Oxente). Tem experiência na área de Psicobiologia, com ênfase nos seguintes temas: adolescência, uso de drogas e comportamentos de risco. Desenvolve pesquisas e intervenções relacionadas principalmente aos aspectos biopsicossociais do uso e dependência de substâncias e suas implicações sociais e à saúde; e à saúde mental e ao uso de álcool e outras drogas na adolescência e entre populações em vulnerabilidade social.

Adriana Scatena, Universidade Federal de São Paulo

Psicóloga e Mestre em Educação e Saúde na Infância e Adolescência pela Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP). Possui experiência em Psicologia Hospitalar (Especialização) focada em diferentes níveis de prevenção (primária, secundária e terciária. Além disso, também possui experiência em psicologia clínica (Psicoterapia Breve) com ênfase em infância e adolescência. Atuou como consultora em treinamento e desenvolvimento focado em Recursos Humanos e está envolvida em diversos projetos de pesquisa e extensão na Universidade Federal de São Paulo. Dentre eles, foi tutora no curso a distância SUPERA (Sistema Para Detecção do Uso abusivo e Dependência de Substâncias Psicoativas: Encaminhamento, Intervenção Breve, Reinserção Social e Acompanhamento) vinculado ao Departamento de Psicobiologia da UNIFESP e a Secretaria Nacional de Políticas Sobre Drogas (SENAD).

Denise De Micheli, Universidade Federal de São Paulo

Possui graduação em Psicologia pela Universidade Paulista (1997), Doutorado em Ciências (Departamento de Psicobiologia -Universidade Federal de São Paulo-2000) pós-doutorado em Ciências área de concentração Adolescência (Departamento de Pediatria- Universidade Federal de São Paulo- 2001). É professora Associada da Universidade Federal de São Paulo. Tem experiência na área de Psicobiologia, com ênfase nos seguintes temas: adolescencia, educação, prevenção, comportamentos de risco, promoção de saúde e neurociência. Coordenadora do grupo de pesquisa CIENCIA (CENTRO INTERDISCIPLINAR DE ESTUDOS EM NEUROCIÊNCIA DO COMPORTAMENTO ADOLESCENTE) registrado como diretório de pesquisa do CNPq.Pesquisadora associada da Rede Ciência para Educação (UFRJ). Fundadora e Coordenadora da REEDUCA-AD (Rede Brasileira de Ciência e Educação sobre álcool e Drogas), cujo portal é www.reeduca-ad.org financiado pelo CNPq. Foi coordenadora do curso de Pós Graduação Educação e Saúde na Infância e Adolescência da UNIFESP (2017-2019). Chefe da disciplina de Medicina e Sociologia do Abuso de Drogas (DIMESAD) da UNIFESP (2012 a 2016). Foi vice coordenadora (2006-2012) do curso de educação a distância SUPERA (System for detection of abuse and dependence on psychoactive substances: referral, brief intervention, reintegration Social and Monitoring) da SENAD (Secretaria Nacional de Politicas sobre Drogas) do Governo Federal, oferecido a mais de 75 mil profissionais de saúde de todo o Brasil, e posteriormente Coordenadora Pedagogica (2016-2017). É Membro da AMERSA (Association for Medical Education and Research in Substance Abuse) e ABRAMD (Brazilian Multidisciplinary Association of Drug Studies). Coordena pesquisas relacionadas a neurociência, educação e saúde, com ênfase na adolescência, uso de drogas e outros comportamentos de risco, prevenção e promoção de saúde. Formou mais de 20 alunos de Mestrado e 08 Doutorado e 27 trabalhos de conclusão de curso. Participou de projetos multicêntricos desenvolvidos pela Organização Mundial de Saúde (World Health Organization). Participa de vários projetos em colaboração com outras universidades brasileiras e outros departamentos da UNIFESP. É consultora ad hoc da FAPESP, CNPq e inúmeros periódicos científicos nacionais e internacionais. Publicou 7 livros nacionais, 4 livros internacionais, inúmeros materiais técnicos educativos, capítulos de livro e artigos científicos em periódicos nacionais e internacionais. Foi professora convidada da San Francisco State University (2018). Editora Adjunta do periodico cientifico International Journal of Psychology and Neuroscience. Sócia da Associação Brasileira de Editores Cientificos (ABEC). É Bolsista de produtividade do CNPq (2018-atual).

Postado

22/11/2021

Como Citar

Ribeiro, P. H., Monezi Andrade, A. L., Reichert, R. A., Scatena, A., & De Micheli, D. (2021). A Adaptação cultural e propriedades psicométricas da Escala de Comportamento de Selfitis: estudo transversal em adolescentes brasileiros: Versão brasileira da Escala de comportamento de Selfitis. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.3230

Série

Ciências da Saúde

Plaudit