Dezoito anos em dois dias
os próximos passos para a consulta remota no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.3126Keywords:
Consulta Remota, Telemedicina, Telessaúde, Política de Saúde, Políticas de eSaúde, COVID-19Resumo
Este é um artigo de opinião que objetiva subsidiar a discussão pós-pandemia da Doença causada pelo Novo Coronavírus de 2019 (COVID-19) a respeito da regulamentação do atendimento por meio de recursos digitais. Buscou-se, por meio de revisão de literatura, conceituar a consulta remota e fazer um levantamento tanto da evolução histórica da apropriação tecnológica pela saúde como da regulamentação sobre o tema. Foram avaliados textos cobrindo os períodos pré-pandêmico e pandêmico no Brasil, Estados Unidos, União Europeia e Austrália. Procurou-se evidenciar as principais falácias, sofismas e dissensos que orbitam o tema, bem como os reais pontos onde há necessidade de maior empenho para os tomadores de decisão: segurança de dados e privacidade, paridade de reembolso e licenciamento interestadual. Conclui-se que a apropriação tecnológica pela saúde dividiu o mundo em pelo menos três segmentos: os que mantiveram a autonomia de profissionais e pacientes; os que retardaram o avanço tecnológico por meio de burocracia; e os que proibiram os avanços. A pandemia gerou realocações positivas entre esses grupos e existe a necessidade de refinar avanços e evitar retrocessos.
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- 05/11/2021 (2)
- 03/11/2021 (1)
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Copyright (c) 2021 Carlos André Aita Schmitz, Marcelo Rodrigues Gonçalves, Roberto Nunes Umpierre, Manuela Martins Costa, Erno Harzheim, Rodolfo Souza da Silva, Cynthia Goulart Molina-Bastos, Natan Katz, Marcos Vinícius Ambrosini Mendonça
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