Autocuidado na perspectiva de trabalhadoras sexuais para enfretamento e prevenção à pandemia do SARS-CoV-2
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.2167Keywords:
Infecções por Coronavírus, Profissionais do Sexo, Saúde da Mulher, Autocuidado, Teorias da Enfermagem, PandemiasResumo
Objetivo: Analisar a noção de autocuidado e ações adotadas por trabalhadoras sexuais no enfretamento e prevenção à COVID-19. Método: Estudo descritivo, qualitativo, apoiado na teoria de Enfermagem do Autocuidado. Realizou-se entrevista em profundidade com 30 trabalhadoras sexuais, do Alto Sertão Produtivo Baiano, entre os meses de setembro e outubro de 2020. As respostas foram submetidas à análise de conteúdo semântica/lexical possibilitada pelo software IRAMUTEQ. Resultados: Evidenciou-se quatro classes temáticas que revelaram como elas entendem o autocuidado e o implementa no seu cotidiano: o autocuidado como meio de ter bem-estar e qualidade de vida; valorização do dinheiro como um meio para fazer autocuidado; a tentativa de se proceder com a prevenção à COVID, ainda que seja difícil para muitas; consideração de que o cuidado si perpassa pelo cuidado com os outros. Conclusão: Para as participantes o autocuidado envolve o cuidado consigo mesma para a prevenção da COVID-19 e o cuidado com outro (familiares ou colegas de trabalho). Entretanto, o dinheiro obtido por meio do serviço sexual, constitui-se um facilitador para adoção do autocuidado, visto que há a negligência do Estado quanto ao atendimento às demandas e necessidades desse grupo social vulnerável.
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