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IMPACTO DA PRESENÇA DE MICROANGIOPATIA TROMBÓTICA NA AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA ENTRE PACIENTES COM NEFRITE LÚPICA PROLIFERATIVA

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  • Víctor Mendes Ferreira Unidade de Terapia Renal Substitutiva de Januária https://orcid.org/0000-0001-5778-5062
  • Ana Cecilia Alves Cardoso Hospital Evangélico
  • Lara Gonçalves Sette Santa Casa BH
  • Gabriel Andrade de Araújo Santa Casa BH
  • David Campos Wanderley Instituto de Nefropatologia
  • Stanley de Almeida Araújo Instituto de Nefropatologia
  • Elisa do Carmo Viana Fundação Hospitalar Dilson Godinho
  • Josiane Santos Brant Rocha Universidade Estadual de Montes Claros image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.11948

Keywords:

Nefrite Lúpica, Trombose, Microcirculação, Anemia Hemolítica, Patologia

Resumo

- Antecedentes e objetivos:

Entre as lesões vasculares renais que podem ocorrer nos pacientes com lúpus está a microangiopatia trombótica. Estudos sugerem correlação entre sua presença e prognóstico desfavorável. Este estudo objetivou descrever achados clínico-laboratoriais de pacientes com microangiopatia trombótica renal concomitante à nefrite lúpica, e comparar a gravidade da apresentação, bem como desfechos, com casos de nefrite lúpica sem esse tipo de lesão.

- Método:

Estudo retrospectivo unicêntrico de pacientes com nefrite lúpica proliferativa, com análise de prontuários e biópsias renais de abril/2019 a novembro/2022. Foram selecionados pacientes sem microangiopatia trombótica para grupo controle, em relação 2:1 com os casos de microangiopatia trombótica. Desfechos avaliados: resposta ao tratamento; evolução para doença renal em estágio final; duplicação da creatinina sérica; óbito. O seguimento foi até dezembro/2023.

- Resultados:

Nove pacientes tinham microangiopatia trombótica (idade média de 28 anos e predomínio feminino), todos com envolvimento arterial/arteriolar, e cinco com trombose glomerular. Somente cinco casos tiveram hemólise documentada. Não houve diferença estatisticamente significativa quanto aos níveis de creatinina (p = 0,085), à taxa de filtração glomerular estimada (p = 0,0963) e à necessidade de diálise (p = 0,444). Porém, proteinúria foi mais frequente e mais grave nos pacientes com microangiopatia trombótica (p = 0,002). Também não houve diferença significativa nos desfechos avaliados.

- Conclusão:

A baixa incidência de hemólise reforça a importância da biópsia renal no diagnóstico. Havia maior proteinúria nos pacientes com microangiopatia trombótica, achado com relevância prognóstica. Porém, não foi identificada associação entre microangiopatia trombótica e piores desfechos nessa população.

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Postado

21/05/2025

Como Citar

Mendes Ferreira, V., Alves Cardoso, A. C., Gonçalves Sette, L., Andrade de Araújo, G., Campos Wanderley, D., de Almeida Araújo, S., do Carmo Viana, E., & Santos Brant Rocha, J. (2025). IMPACTO DA PRESENÇA DE MICROANGIOPATIA TROMBÓTICA NA AVALIAÇÃO HISTOPATOLÓGICA ENTRE PACIENTES COM NEFRITE LÚPICA PROLIFERATIVA. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.11948

Série

Ciências da Saúde

Plaudit

Declaração de dados

  • Os dados de pesquisa estão contidos no próprio manuscrito