Recife e Belém são atualmente as únicas capitais que já estão na fase de saturação da Covid-19 no Brasil

Gerson C.  Duarte-Filho; Arthur A.  Brum; Raydonal Ospina; Francisco A. G.  Almeida; Antônio M. S.  Macêdo; Giovani L.  Vasconcelos

doi:10.1590/SciELOPreprints.1001

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Gerson C. Duarte-Filho Departamento de Física, Universidade Federal de Sergipe, 49100-000 São Cristóvão, Brasil https://orcid.org/0000-0003-4975-4981
Arthur A. Brum Departamento de Física, Universidade Federal de Pernambuco, 50670-901 Recife, Brasil https://orcid.org/0000-0002-2843-042X
Raydonal Ospina Departamento de Estatística, CastLab, Universidade Federal de Pernambuco, Brasil https://orcid.org/0000-0002-9884-9090
Francisco A. G. Almeida Departamento de Física, Universidade Federal de Sergipe, 49100-000 São Cristóvão, Brasil
Antônio M. S. Macêdo Departamento de Física, Universidade Federal de Pernambuco, 50670-901 Recife, Brasil https://orcid.org/0000-0002-4522-031X
Giovani L. Vasconcelos Departamento de Física, Universidade Federal do Paraná, 81531-990 Curitiba, Brasil https://orcid.org/0000-0001-6609-5960

DOI:

https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.1001

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N/A

Resumo

Nessa nota técnica analisamos as curvas acumuladas de mortes atribuídas à Covid-19 nas 27 capitais brasileiras até o dia 19 de julho de 2020. Empregamos três modelos matemáticos de crescimento para avaliar em que fase da epidemia encontra-se cada uma dessas cidades. Esses modelos foram implementados no aplicativo Modinterv Covid-19, desenvolvido pelas Universidades Federais do Paraná, Pernambuco e Sergipe, o qual pode ser acessado através da página http://fisica.ufpr.br/modinterv. A análise revela que apenas Recife e Belém aparentam ter atingido a fase de saturação da epidemia, quando a curva acumulada de morte começa a se aproximar do platô. Entre as demais capitais, oito ainda estão na fase inicial de crescimento rápido e dezessete estão na fase intermediária, quando a curva epidêmica já passou pelo ponto de inflexão mas ainda está relativamente distante do platô.