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Diagnóstico e tratamento da Disestesia oclusal- um desafio para a odontologia- Revisão integrativa

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  • Genesis Alfonzo Instituto de Ciência e Tecnologia, Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese, São José dos Campos, São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0001-6819-6829
  • Sigmar de Mello Rode Instituto de Ciência e Tecnologia, Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese, São José dos Campos, São Paulo, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-4261-4217
  • Wagner de Oliveira Instituto de Ciência e Tecnologia, Departamento de Materiais Odontológicos e Prótese, São José dos Campos, São Paulo, Brasil https://orcid.org/0000-0002-7129-6211

DOI:

https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.9806

Keywords:

Disestesia oclusal, mordida fantasma, desconforto oclusal, reabilitação oclusal, contatos oclusais

Resumo

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A disestesia oclusal, também chamada de síndrome da mordida fantasma, é caracterizada por discrepâncias oclusais persistentes e não verificáveis clinicamente. Em 1976 a literatura relatou os dois primeiros casos, porém a abordagem do tratamento tem sido baseada apenas no conhecimento incompleto da etiologia, em que nenhuma das teorias propostas é totalmente explicada em todos os casos disponíveis. O objetivo desta revisão é mostrar as hipóteses sobre a etiologia, diagnóstico e tratamento da disestesia oclusal.

MÉTODOS: A revisão da literatura pesquisou as seguintes bases de dados: NCBI/PubMed (National Center for Biotechnology Information) e Scielo (Scientific Electronic Library Online). Na estratégia de busca foram utilizados os seguintes descritores: Disestesia oclusal OR mordida fantasma AND Distúrbios da articulação temporomandibular em português e inglês. Foram encontrados um total de 166 artigos, destes 18 atenderam os critérios de elegibilidade.

RESULTADOS: Etiologicamente a disestesia oclusal pode relacionar-se com desordens psiquiátricas, fenômeno do membro fantasma e alterações do input proprioceptivo.  O critério diagnóstico propõe avaliar as queixas de mordida desconfortável por mais de 6 meses, sensação de desconforto ao morder, ausência de discrepância oclusal, sofrimento emocional associado, falhas em vários procedimentos odontológicos. Dentre diversas modalidades de tratamentos, a terapia mais aceita é a medicamentosa com uso de antidepressivos como o milnaciprano.

CONCLUSÃO: Em pacientes com queixas oclusais persistentes, o diagnóstico deve considerar a disestesia oclusal. A abordagem terapêutica deve ser realizada por uma equipe interdisciplinar, que inclui além do cirurgião dentista, psiquiatras e psicólogos ​​com experiência nesta área.

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Postado

10/09/2024

Como Citar

Alfonzo, G., de Mello Rode, S., & de Oliveira, W. (2024). Diagnóstico e tratamento da Disestesia oclusal- um desafio para a odontologia- Revisão integrativa. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.9806

Série

Ciências da Saúde

Plaudit

Declaração de dados

  • Os dados de pesquisa estão contidos no próprio manuscrito