Composição domiciliar e desempenho acadêmico no ensino fundamental no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.7682Keywords:
Brasil, desempenho escolar, arranjo domiciliar, efeitos de família, eficácia escolarResumo
Espera-se que crianças com pais divorciados ou que vivam em famílias monoparentais obtenham um desempenho académico inferior em testes padronizados quando comparadas com as crianças que vivem com os dois pais biológicos. No entanto, os mecanismos dessas disparidades permanecem pouco abordados na literatura brasileira. Comparamos o desempenho dos alunos do 5º ano do ensino fundamental em Matemática e Português utilizando o Saeb de 2017. O objetivo principal foi abordar as diferenças entre os alunos que viviam com: mãe e pai; mãe e padrasto; mãe somente ou com agregados; pai e madrasta; pai somente ou com agregados; e outros arranjos. As crianças que viviam com a mãe e padrasto ou com ambos os pais biológicos tiveram desempenhos superiores. No entanto, as diferenças tornaram-se não significantes quando controladas pela infra-estrutura e localização escolar, pelo nível socioeconómico do domicílio e pelas interacções sociais no domicílio. Os resultados destacam a necessidade de políticas públicas para fortalecer os recursos escolares e familiares investidos no aprendizado acadêmica das crianças para superar os desafios impostos pelas novas configurações familiares.
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