DOI do preprint publicado https://doi.org/10.25189/2675-4916.2023.v4.n1.id718
Traduções de sinais de pontuação desacompanhados em HQs
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.7395Palavras-chave:
sinais de pontuação, multimodalidade, gestos, História em QuadrinhosResumo
Comparamos quatro versões de uma mesma história em quadrinhos, a saber: Asterix, o gaulês no original (francês) e três traduções (inglês, alemão e português) focando atenção nos sinais de pontuação desacompanhados – que são os mesmos nas quatro línguas. Procuramos, portanto, por pontos de exclamação, interrogação e reticências que figuram em balões de fala de maneira avulsa, repetidos ou combinados entre si. A primeira questão que nos colocamos é verificar se, nas traduções, esses sinais são assumidos do original (os desenhos são) ou se são objeto de tradução (como todas as palavras). Confrontamos nossos achados com a hipótese de Neil Cohn de que os sinais de pontuação desacompanhados nos quadrinhos compõem uma morfologia visual, ou seja, são da ordem da imagem. A segunda questão está relacionada ao papel que esses sinais desacompanhados desempenham no painel, considerando que os desenhos já expressam o conteúdo dos balões de fala. Nossa conclusão é que os sinais de pontuação são sinais linguísticos – a prova disso é que são reescritos pelos tradutores – que desempenham papel semelhante aos gestos que acompanham a fala.
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