“TODO DIA ELA FAZ TUDO SEMPRE IGUAL”: PERCURSOS E NARRATIVAS SOBRE TRABALHO DE MULHERES QUE ATUAM COMO DIARISTAS NO DISTRITO FEDERAL
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.7336Keywords:
diaristas, trabalho informal, precarização, gênero, trajetória ocupacionalResumo
A informalidade tem encontrado bases cada vez mais sólidas para a precarização, frente ao aprofundamento do cenário de crise e desemprego estrutural enfrentado pelo país. As diaristas se inserem neste campo enquanto trabalhadoras que exercem suas atividades sem vínculo formal, na medida em que a atividade se constitui enquanto metamorfose do emprego doméstico frente às alterações no mundo do trabalho. O objetivo desta pesquisa é investigar e refletir sobre os sentidos e representações produzidos por estas mulheres sobre seu cotidiano laboral e estabelecer uma breve discussão à luz da teoria feminista. Para isto, utilizamos de uma abordagem qualitativa onde realizamos entrevistas semiestruturadas com seis mulheres, onde evidencia-se a precariedade e subalternidade da atividade frente a um cenário de desgaste na medida em que as entrevistadas afirmam realizar mais de uma faxina por dia. Apesar disso, o fato de ser diarista aparece como elemento positivo ao criar condições para que sejam mais bem remuneradas do que empregadas com vínculo formal, o que revela também uma possível condição de precarização no vínculo celetista.
Downloads
Métricas
Postado
Como Citar
Série
Copyright (c) 2023 Fernanda Santos Lima
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Plaudit
Declaração de dados
-
Os dados de pesquisa não podem ser disponibilizados publicamente
- Optei por não disponibilizar os dados da pesquisa devido a preocupação com a proteção da privacidade e em conformidade com regulamentações de proteção de dados, por conter informações pessoais e sensíveis, de modo que não podem ser divulgadas publicamente.