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AVALIAÇÃO DO TEMPERAMENTO AFETIVO EM PACIENTES OBESOS MÓRBIDOS CANDIDATOS AO TRATAMENTO CIRÚRGICO

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  • Alexandre Karam Joaquim Mousfi Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná
  • Paulo Afonso Nunes Nassif Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná, Curitiba, PR, Brasil https://orcid.org/0000-0002-1752-5837
  • Sivan Mauer Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
  • Marcos Fabiano Sigwalt Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
  • Andressa Caroline Martins de Souza Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
  • Eduarda Perini Nascimento Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
  • Felipe Rangel Godinho Gomes Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
  • Gabriella Mara Arcie Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
  • Giovanna Catherine Trevisan Ehlke de Ridder Santi Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná, Curitiba, PR, Brasil
  • Pedro Henrique Dall'Igna Caleffi Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná, Curitiba, PR, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.7225

Keywords:

Temperamento, Obesidade mórbida, Cirurgia bariátrica, Transtornos do humor

Resumo

Introdução: Os temperamentos afetivos são entendidos como parte do espectro das doenças do humor e compreendem os conceitos de hipertimia, distimia e ciclotimia. Inúmeros estudos têm demonstrado forte relação entre obesidade e doenças psiquiátricas, especialmente doenças do humor. Contudo, poucos estudos avaliaram a associação entre obesidade mórbida e temperamento afetivo. Objetivos: Avaliar a frequência dos 3 principais tipos de temperamentos afetivos em obesos mórbidos e em controles sem o diagnóstico de obesidade, e estabelecer possível associação entre os temperamentos afetivos e a obesidade mórbida em candidatos à cirurgia bariátrica. Métodos: O estudo é de caso-controle e avaliou 206 indivíduos, sendo 106 do Grupo Caso (com diagnóstico de obesidade mórbida) e 100 do Grupo Controle (sem o diagnóstico de obesidade). A avaliação foi realizada aplicando-se as escalas Temperament Evaluation of Memphis, San Diego Autoquestionnaire – TEMPS, Hamilton Depression Rating Scale (HAM-D), Hamilton Anxiety Rating Scale (HAM-A) e Young Mania Rating Scale (YMRS). Resultados: A média de idade foi de 48,1 anos; mulheres representaram 73,8%; pelo menos 1 temperamento afetivo foi de 74,5% no Grupo Caso e de 63% no Grupo Controle. No grupo de obesos mórbidos encontrou- se temperamento distímico em 9,4%, ciclotímico em 21,7% e hipertímico em 61,3%. Na comparação entre os 2 grupos, o subgrupo etário com 50 anos ou mais mostrou para o temperamento hipertímico Odds Ratio de 2,56. Conclusões: No subgrupo de 50 anos ou mais os casos de obesidade mórbida apresentou chance significativamente maior (2,56 vezes) de ocorrer em indivíduos com temperamento hipertímico, em comparação com indivíduos que não apresentam este temperamento. Dentre os 3 tipos de temperamentos afetivos avaliados, apenas a hipertimia foi considerado fator de risco para a obesidade mórbida.

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Postado

20/10/2023

Como Citar

Mousfi, A. K. J., Nassif , P. A. N., Mauer, S., Sigwalt , M. F., Souza , A. C. M. de, Nascimento , E. P., Gomes , F. R. G., Arcie , G. M., Santi , G. C. T. E. de R., & Caleffi , P. H. D. (2023). AVALIAÇÃO DO TEMPERAMENTO AFETIVO EM PACIENTES OBESOS MÓRBIDOS CANDIDATOS AO TRATAMENTO CIRÚRGICO. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.7225

Série

Ciências da Saúde

Plaudit

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Declaração de dados

  • Os dados de pesquisa estão contidos no próprio manuscrito