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Manejo de doenças desmielinizantes do sistema nervoso central na pandemia de doença do coronavírus 2019: uma abordagem prática

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  • Samira Luisa Pereira Apóstolos Universidade de São Paulo https://orcid.org/0000-0003-3493-1199
  • Guilherme Diogo Silva Universidade de São Paulo
  • Caio César Diniz Disserol Universidade de São Paulo
  • Lucas Bueno Feo Universidade de São Paulo
  • Aline de Moura Brasil Matos Universidade de São Paulo
  • Vinicius Andreoli Schoeps Universidade de São Paulo
  • Ana Beatriz Ayroza Galvão Ribeiro Gomes Universidade de São Paulo
  • Mateus Boaventura Universidade de São Paulo
  • Maria Fernanda Mendes Universidade de São Paulo
  • Dagoberto Callegaro Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.1590/0004-282X20200056

Keywords:

Esclerose Múltipla, Neuromielite Óptica, Coronavírus, Imunossupressor, Efeitos Colaterais e Reações Adversas Relacionados a Medicamentos

Resumo

Introdução: A mais recente pandemia causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 (COVID-19, do inglês coronavirus disease 2019) representa uma ameaça potencial para pacientes com doenças autoimunes, incluindo esclerose múltipla (EM) e transtorno do espectro de neuromielite óptica (NMOSD, do inglês neuromyelitis optica spectrum disorders). Esses pacientes são geralmente tratados com medicamentos imunomoduladores ou imunossupressores que podem alterar a resposta normal do organismo a infecções. Até o momento, não há consenso sobre como o manejo dos pacientes com EM e NMOSD deve ser realizado durante a pandemia. Objetivo: Discutir estratégias para manejar esses pacientes. Métodos: Focamos em como 1) reduzir o risco de infecção por COVID-19, como distanciamento social, telemedicina e exames laboratoriais e de imagem em intervalos mais amplos; 2) manejo de surtos, incluindo evitar tratamento de surto leve e uso de corticoide oral; 3) gerenciar terapias modificadoras de doença, como a preferência por medicamentos associados a menor risco de infecção (interferons, glatirâmer, teriflunomida e natalizumabe) e infusão em intervalo estendido de natalizumabe, quando seguro; 4) individualizar a escolha da terapia de indução para EM (anticorpos monoclonais anti-CD20, alentuzumabe e cladribina); 5) manejar terapias preventivas de NMOSD, incluindo seleção inicial de terapia e manutenção do tratamento atual; 6) manejar pacientes com EM/NMOSD que foram infectados por COVID-19. Conclusão: No futuro, séries de casos de pacientes com MS/NMOSD infectados com COVID-19 nos ajudará a definir as melhores estratégias de manejo. Por enquanto, contamos com a experiência e orientação especializadas.

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Postado

19/06/2020

Como Citar

Apóstolos, S. L. P., Silva, G. D. ., Disserol, C. C. D. ., Feo, L. B. ., Matos, A. de M. B. ., Schoeps, V. A. ., Gomes, A. B. A. G. R. ., Boaventura, M., Mendes, M. F. ., & Callegaro, D. (2020). Manejo de doenças desmielinizantes do sistema nervoso central na pandemia de doença do coronavírus 2019: uma abordagem prática. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/0004-282X20200056

Série

Ciências da Saúde

Plaudit