POLUIÇÃO SONORA EM CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.7076Keywords:
Barulho, Transtorno do Espectro do AutismoResumo
A Organização Mundial da Saúde (OMS) determina que o limite tolerável de som para o ser humano é 65 decibéis. Acima disso, é considerado poluição sonora. Os ruídos urbanos são poluentes invisíveis, afetam a saúde dos homens e animais, podendo causar comprometimentos psicológicos e materiais que alteram o metabolismo do corpo. Em indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), os ruídos podem causar reações adversas e intempestivas. Este trabalho tem como objetivo verificar a influência da poluição sonora em crianças e adolescentes diagnosticadas com TEA, na faixa etária de 0 a 19 anos, residentes na Região Metropolitana do Recife (RMR), Pernambuco, Brasil, através de relatos de familiares. A análise dos dados foi descritiva com variáveis qualitativas e quantitativas, fundamentada no levantamento bibliográfico. Foi aplicado questionário contendo 33 questões com 149 responsáveis por crianças e adolescentes com TEA. O resultado demonstrou que 67,7% delas residiam em bairros barulhentos; 66,4 % possuíam sensibilidade a ruídos urbanos e 47,6% sobreviviam com apenas 1 salário-mínimo. Apenas 36% dos familiares realizaram denúncias de poluição sonora. Os principais ruídos apontados foram respectivamente os eletrodomésticos, fogos de artifícios e construção civil.
Downloads
Métricas
Postado
Como Citar
Série
Copyright (c) 2023 Joseane Soares, Ana Cristina de Albuquerque Montenegro, Wanderson dos Santos Souza, Francyelle de Lima Medina, Osíris Luís da Cunha Fernandes, Glauber Pereira de Carvalho Santos
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Plaudit
Declaração de dados
-
Os dados de pesquisa estão contidos no próprio manuscrito