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Envelhecimento, multimorbidade e risco para COVID-19 grave: ELSI-Brasil

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  • Bruno Nunes Federal University of Pelotas https://orcid.org/0000-0002-4496-4122
    • Ana Sara de Souza Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
      • Januse Nogueira Universidade Federal de Campina Grande (UFCG)
        • Fabíola Andrade Fundação Oswaldo Cruz. Minas Gerais (FIOCRUZ-MG)
          • Elaine Thumé Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
            • Doralice Teixeira Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP)
              • Maria Fernanda Lima-Costa Fundação Oswaldo Cruz. Minas Gerais (FIOCRUZ-MG)
                • Luiz Augusto Facchini Universidade Federal de Pelotas (UFPel)
                  • Sandro Batista Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Goiás (UFG)

                    DOI:

                    https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.703

                    Palavras-chave:

                    multimorbidade, doenças crônicas, idosos, COVID-19, envelhecimento

                    Resumo

                    O objetivo deste estudo foi medir a ocorrência de multimorbidade e estimar o número de indivíduos na população brasileira com 50 anos ou mais em risco para COVID-19 grave. Estudo transversal utilizando dados da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI), conduzido em 2015–2016, com 9.412 indivíduos com 50 anos ou mais. O desfecho do estudo foi a ocorrência de multimorbidade baseando-se em uma lista de 17 morbidades consideradas de risco para COVID-19 grave e operacionalizado de duas formas: ≥1 e ≥2 condições. Avaliou-se a gravidade da situação de saúde por meio da autoavaliação do estado de saúde, fragilidade e Atividades Básicas da Vida Diária. As análises incluíram cálculo de prevalência e número absoluto estimado de pessoas na população. Sexo, idade, região geopolítica e escolaridade foram utilizadas como covariáveis. Cerca de 80% (≈34 milhões) dos indivíduos apresentaram pelo menos alguma das morbidades avaliadas; multimorbidade esteve presente em metade da população em estudo (52,0%) sendo, percentualmente, maior nas regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul. Doenças cardiovasculares e obesidade foram as condições mais frequentes. Indivíduos considerados com situação grave de saúde com morbidades representaram >6% da população em estudo (≈2,4 milhões) com desigualdades segundo escolaridade. O número de pessoas em envelhecimento no Brasil que apresentam morbidades de risco para COVID-19 grave é alto, em termos relativos e absolutos. Essa mensuração pode ser útil para planejar as estratégias de enfrentamento do novo coronavírus em diferentes etapas da pandemia.

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                    Postado

                    03/06/2020

                    Como Citar

                    Envelhecimento, multimorbidade e risco para COVID-19 grave: ELSI-Brasil . (2020). Em SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.703

                    Série

                    Ciências da Saúde

                    Plaudit