Onde fica a dimensão do trabalho indigno das plataformas digitais? Discutindo as nuances da uberização no centro e periferia e os desafios para os trabalhadores
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.6960Keywords:
uberização, trabalho em plataformas digitais, trabalho indigno, periferia, comparaçãoResumo
O presente artigo irá tratar do fenômeno do trabalho em plataformas digitais a partir de uma perspectiva de que precisamos compreender a sociedade do trabalho em sua dimensão global (Maciel, 2021). Isso inclui pensar a economia de plataformas em seus aspectos gerais e na diversidade de contextos nacionais que as plataformas se estabelecem. Diante disso, o objetivo é comparar seis países latino-americanos e seis países europeus que constam na base de dados dos ratings do Projeto Fairwork trançando um paralelo de discussões sobre o trabalho no centro e na periferia do capitalismo. Para tal, utilizarei a metodologia qualitativa de análise documental buscando mostrar as melhores avaliações das plataformas digitais e as piores avaliações tendo como guia a pergunta: onde está a dimensão do trabalho indigno das plataformas digitais? ” Os resultados apontam que as piores avaliações de trabalho decente em plataformas digitais estão predominantemente localizadas nos países latino-americanos avaliados, endossando a hipótese de que as plataformas digitais contribuem para a produção e reprodução de uma desigualdade global. Essa análise não tem nesse primeiro momento a intenção de estabelecer qualquer relação de causalidade, mas deve fornecer material empírico para a discussão pretendida, que inclui os desafios para a proteção social dos trabalhadores de plataformas.
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Copyright (c) 2023 Thalita Barreto Sarlo

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