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A implantação da residência de medicina de família e comunidade na atenção primária: uso da ferramenta de análise de implantação no estado de São Paulo

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DOI:

https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.6524

Keywords:

Medicina de família e comunidade, Atenção primária à saúde, Internato e residência, Educação médica, Avaliação de serviços

Resumo

Introdução:

A medicina de família e comunidade (MFC) é a especialidade preferencial para estar presente na principal porta de entrada dos sistemas de saúde, a atenção primária à saúde (APS). A melhor forma de incremento dessa especialidade é a residência médica, em que ao menos 70% do período de estágio é na APS. Assim, é imprescindível a qualidade de implantação da residência na APS.

Objetivos:

Avaliar a qualidade de implementação dos programas de residência médica em MFC na APS.

Método:

Utilização de uma ferramenta desenvolvida para análise de implementação de residência de MFC na APS em programas pequenos (até dois residentes do segundo ano), médios (dois a cinco) e grandes (a partir de seis), avaliando de zero a quatro pontos, entre não implantado e totalmente implantado. As notas foram obtidas a partir de entrevista com residentes, preceptores, coordenadores e gestores municipais, considerando avaliação de quarta geração.

Resultados:

Seis programas foram avaliados, em municípios de 20 mil a 700 mil habitantes, com variação de um a 22 residentes do segundo ano, variando de insatisfatório (um programa) a totalmente implantado (dois programas). Municípios com maior cobertura de APS apresentaram resultados de implementação maiores. As notas mais baixas foram nos itens “educação permanente” e “educação continuada” e as mais altas na presença de especialistas em MFC como preceptores. Há diferença de percepção entre os entrevistados considerando as mesmas áreas.

Discussão:

O estudo sugere que municípios com maior investimento na APS também possuem melhores programas de residência, independentemente de o vínculo ser com centros educacionais ou secretarias de saúde. A pandemia de SARS-CoV-2 também dificultou a educação em saúde. Os resultados também foram definidores quando entrevistadas diferentes pessoas, demonstrando ser essencial essa metodologia.

Conclusão:

Há a necessidade de observar a implementação dos programas de residência na APS para garantir formação de qualidade, e não apenas quantidade para provimento.

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Postado

04/08/2023

Como Citar

Ribeiro, L. G., Cyrino, E. G., & Pazin-Filho, A. (2023). A implantação da residência de medicina de família e comunidade na atenção primária: uso da ferramenta de análise de implantação no estado de São Paulo. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.6524

Série

Ciências da Saúde

Plaudit

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Declaração de dados

  • Os dados de pesquisa estão contidos no próprio manuscrito