Artefatos e atos corporais de memória: arte e vida para pensar a fina linha do presente
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.5454Keywords:
Poesia, Performance, Memória, Trauma, América LatinaResumo
Propõe-se uma análise comparativa de produções artísticas, chamadas artefatos e atos corporais de memória, que possuem em comum a expressão de traumas coletivos latino-americanos, desde o genocídio físico e cultural promovido pela colonização às ditaduras militares, passando pela crise de migrações contemporânea. Um dos pressupostos apresentados é o de que tanto o arquivo (a literatura em livro, p.e.) quanto o repertório (as práticas incorporadas) constituem modos legítimos de transmissão de memória. São pensados o romance de Meruane, Sistema nervioso (2019), o documentário de Guzmán, Nostalgia de la luz (2010), poemas e performances de Vicuña e Galindo, a escultura de Fontes e o ato de busca de ossos no deserto pelas mulheres de Calama como performance. Apresenta-se como segundo pressuposto o de que estes artefatos e atos corporais de memória interpelam o real de modo contundente e que contribuem para elaborar traumas coletivos, ou, para “sair da cripta”: desatar os nós de memória e vivenciar socialmente o luto.
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