Frequência e fatores associados ao atraso para o tratamento do câncer de mama no Brasil segundo dados do PAINEL-Oncologia, 2019-2020
DOI:
https://doi.org/10.1590/s2237-96222023000100004Keywords:
Tempo para o Tratamento, Neoplasias da Mama, Sistema Único de Saúde, Acesso aos Serviços de Saúde, Sistemas de Informação em SaúdeResumo
Objetivo: analisar o atraso para o tratamento e o fluxo assistencial de mulheres com câncer de mama no Brasil em 2019 e 2020. Métodos: estudo de seguimento de casos de câncer de mama disponibilizados no PAINEL-Oncologia; para analisar as variáveis explicativas associadas ao atraso (maior que 60 dias) no início do tratamento, realizou-se teste qui-quadrado e regressão logística multinível. Resultados: identificaram-se 22.956 casos (54,5%) em 2019 e 17.722 (48,7%) em 2020, com atraso para o tratamento; a região Sudeste (54,6%) teve maior proporção de atraso, que foi maior quando o tratamento foi realizado fora do município de residência, e menor em 2020, comparando-se a 2019; os fluxos externos, em sua maioria, ocorreram para as capitas das mesmas Unidades da Federação (UFs) de residência. Conclusão: estratégias que diminuam o intervalo de
tempo até o início do tratamento oncológico e otimizem as redes de atenção em saúde nas UFs devem ser priorizadas.
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