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DOI do artigo publicado https://doi.org/10.1590/0102-469845242
Preprint / Versão 1

Que escola pós-pandemia?

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DOI:

https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.5338

Keywords:

adolescência, ensino remoto, ensino presencial, escola pós-pandemia, tecnologia digital

Resumo

A pandemia de covid-19 alterou drasticamente o cenário social, impactando todos os setores da vida. No campo educacional, a rápida transição para o ensino remoto imposta pelo isolamento social, afetou a vida de estudantes, educadores e familiares, incidindo sobre o processo ensino-aprendizagem. Além dos efeitos psíquicos decorrentes do isolamento social, a substituição do ensino presencial no contexto pandêmico acentuou o desinteresse dos jovens pela escola, que já vinha perdendo sentidos políticos e existenciais para eles, tornando patente o menor engajamento pelo ensino remoto. Além disso, as reduzidas condições econômicas de grande parte da população também foram aprofundadas, corroborando as dificuldades de acesso à internet e às mídias necessárias para essa adaptação. Se a escola já não era capaz de atraí-los, no contexto da pandemia ela parece ainda mais distante e incapaz de ajudá-los a lidar com os impasses atuais. Neste sentido, realizamos uma pesquisa qualitativa buscando escutar os jovens sobre seus sentimentos e vivências no contexto da pandemia, bem como sobre os sentidos que atribuem à escola, especialmente em momento de transição no retorno às aulas presenciais. A pesquisa buscou investigar, sobretudo, que escola eles gostariam de ajudar a construir no novo contexto, considerando que adaptações serão exigidas por parte de todos os agentes envolvidos na educação.

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Biografia do Autor

Márcio Rimet Nobre, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutor em Psicologia (Estudos Psicanalíticos) pela UFMG. Mestre em Psicologia pela PUC Minas. Especialista em Teoria Psicanalítica (UFMG). Colaborador do Laboratório Além da Tela: Psicanálise e Cultura Digital (UFMG).

Nádia Laguárdia de Lima, Universidade Federal de Minas Gerais

Pós-doutora em Teoria Psicanalítica pela UFRJ. Doutora em Educação pela UFMG. Professora associada do Departamento de Psicologia e do Programa de Pós-graduação em Psicologia da UFMG. Membro do Lepsi Minas. Coordenadora do laboratório Além da Tela: Psicanálise e Cultura Digital (UFMG).

Cristiane de Freitas Cunha Grillo, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora titular da Faculdade de Medicina da UFMG e do Programa de Pós-Graduação em Promoção da Saúde e Prevenção da Violência. Coordenadora do Brota: Juventude Educação e Cultura (UFMG).

Geane Carvalho Alzamora, Universidade Federal de Minas Gerais

Doutora em Comunicação e Semiótica pela PUC-SP. Professora associada do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal de Minas Gerais. Pesquisadora do CNPq (Process: 311474/2019-5) e Fapemig (Process: PPM-00562-18).

Maralice de Souza Neves, Universidade Federal de Minas Gerais

Psicóloga pela UFMG e Psicanalista. Doutora em Linguística Aplicada pela UNICAMP. Professora titular da Faculdade de Letras da UFMG e colaboradora do Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos da UFMG. Membro do Lepsi Minas.

Luciana Andrade, Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais

Jornalista. Doutora em Comunicação Social pela UFMG. Mestre em Letras pela UFMG. Professora da Faculdade de Comunicação e Artes da PUC Minas.

Lorena Tarcia, Centro Universitário de belo Horizonte

Jornalista. Doutora em Comunicação Social pela UFMG. Mestre em Educação pela PUC Minas. Professora no Centro Universitário de Belo Horizonte (UniBH).

Postado

09/01/2023

Como Citar

Nobre, M. R., Lima, N. L. de, Grillo, C. de F. C., Alzamora, G. C., Neves, M. de S., Andrade, L., & Tarcia, L. (2023). Que escola pós-pandemia?. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.5338

Série

Ciências Humanas

Plaudit

Dados de financiamento