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DOI do artigo publicado https://doi.org/10.1590/1980-549720230005.supl.1.1
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Violência contra pessoas LGB+ no Brasil: análise da Pesquisa Nacional de Saúde, 2019

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  • Nádia Machado de Vasconcelos Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte (MG), Brasil image/svg+xml https://orcid.org/0000-0002-2323-3064
  • Francielle Thalita Almeida Alves Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, MG, Brasil image/svg+xml
  • Gisele Nepomuceno de Andrade Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte (MG), Brasil image/svg+xml
  • Isabella Vitral Pinto Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte (MG), Brasil image/svg+xml
  • Adauto Martins Soares Filho Departamento de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis, Ministério da Saúde. Brasília (DF), Brasil
  • Cimar Azeredo Pereira Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística image/svg+xml
  • Deborah Carvalho Malta Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte (MG), Brasil image/svg+xml

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-549720230005.supl.1.1

Keywords:

Minorias Sexuais e de Gênero, Discriminação sexual, Violência de gênero, Inquéritos Epidemiológicos

Resumo

Objetivo: Analisar a associação entre a orientação sexual auto identificada e a violência na população brasileira. Métodos: Estudo epidemiológico transversal utilizando base de dados da Pesquisa Nacional de Saúde 2019. Analisou-se a violência total e seus subtipos (psicológica, física e sexual) nos 12 meses anteriores. Estimou-se a prevalência e a Odds Ratio Ajustada por faixa etária, com seus respectivos intervalos de confiança de 95%, segundo orientação sexual auto identificada da população acima de 18 anos no Brasil. Considerou-se a significância estatística de 5%. Resultados: A população brasileira se auto identificou majoritariamente como heterossexual (94,75%), sendo que 1,89% se identificaram LGB+. Esse percentual foi inferior ao de entrevistados que se recusaram a responder à pergunta (2,28%). A prevalência da violência na população geral do Brasil foi de 18,27%, sendo o subtipo mais comum a violência psicológica (17,36%). A população LGB+ apresentou mais que o dobro de chances de sofrer qualquer tipo de violência. As mulheres LGB+ apresentaram as maiores prevalências de todos os subtipos de violência e os homens heterossexuais, as menores. Mulheres LGB+ tiveram mais de três vezes mais chances de sofrer violência física, comparadas as mulheres heterossexuais. Enquanto isso, homens LGB+ mostraram chances quase oito vezes maiores de sofrer violência sexual que os homens heterossexuais. Conclusões: A violência contra a população LGB+ apresentou alta prevalência no país. São necessárias Políticas Públicas voltadas a essa população para que se enfrente o preconceito contra a diversidade sexual e seja possível garantir os direitos das pessoas não-heterossexuais.

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Postado

15/12/2022

Como Citar

Vasconcelos, N. M. de, Alves, F. T. A., Andrade, G. N. de, Pinto, I. V., Soares Filho, A. M., Pereira, C. A., & Malta, D. C. (2022). Violência contra pessoas LGB+ no Brasil: análise da Pesquisa Nacional de Saúde, 2019. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/1980-549720230005.supl.1.1

Série

Ciências da Saúde

Plaudit