DOI do artigo publicado https://doi.org/10.1590/2236-8906-78-2021
A imersão em água e o armazenamento de um ano influenciam a germinação dos pirênios de Copernicia alba Morong, uma palmeira de um bioma alagado neotropical
DOI:
https://doi.org/10.1590/2236-8906-78/2021Keywords:
carandá, alagamento, água quente, Pantanal, armazenamento de sementesResumo
As sementes de palmeiras geralmente apresentam dormência e um endocarpo espesso que retarda a germinação e o crescimento do embrião, contudo, tratamentos com água podem acelerar o processo de germinação das suas sementes. Além disso, a conservação de sementes ex-situ pode causar perda de viabilidade das sementes ao longo do tempo. Dados sobre dormência e armazenamento de sementes têm sido negligenciados para muitas espécies de palmeiras nativas no Brasil. Nós investigamos o efeito da imersão em água e armazenamento de um ano sobre a germinação de sementes de Copernicia alba Morong, uma palmeira do Pantanal brasileiro. Para testar nosso objetivo, pirênios recém-colhidos e armazenados foram imersos em água a temperatura ambiente por 24, 48 e 72h e água quente (~75°C por 5 e 10 min). Pirênios recém coletados germinaram 84% no controle, atingindo 100% após imersão em água por 48 e 72h. Em contraste, o armazenamento de um ano reduziu germinação em ~50%; contudo, a imersão em água promoveu a germinação dos pirênios armazenadas. Por outro lado, a água quente diminuiu a germinação dos pirênios frescos e os armazenados. Sementes de C. alba podem ser classificados em ortodoxas. Em geral, a imersão em água à temperatura ambiente aumentou a germinação dos pirênios. Entretanto, armazenamento for longa duração e tratamentos com água quente podem prejudicar a germinação.
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Copyright (c) 2022 Vanessa Couto Soares, Luís Felipe Daibes de Andrade, Geraldo Alves Damasceno-Junior, Liana Baptista de Lima

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