Tendência temporal e distribuição espacial das sífilis gestacional e congênita no Estado do Espírito Santo entre 2010 a 2019
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.4639Keywords:
Sífilis Gestacional, Sífilis Congênita., Sistema Nacional de Agravos e Notificações., Sistema de Informação sobre os Nascidos Vivos, Pesquisa demográfica e de saúde.Resumo
Objetivo: Avaliar a tendência temporal e a distribuição espacial da sífilis gestacional e congênita no Estado do Espírito Santo de 2010 a 2019. Materiais e métodos: Trata-se de um estudo ecológico de série temporal com dados sobre sífilis gestacional e congênita obtidos do Sistema Nacional de Agravos e Notificações (SINAN) e de nascidos vivos no Sistema de Informação sobre os Nascidos Vivos (SINASC). Foram calculadas taxas de incidência de sífilis gestacional e congênita, que foram agrupadas conforme as macrorregiões de saúde do IBGE e analisadas em biênios. Resultados: Foram notificados 9.763 casos de sífilis gestacional e 3.912 casos de sífilis congênita. As taxas de sífilis gestacional variaram de 1,46 em 2013 a 31,49 casos por 1.000 nascidos vivos em 2018, as taxas de sífilis congênita, por sua vez, variaram de 0,12 em 2010 a 11,51 casos por 1.000 nascidos vivos em 2017. Quanto às macrorregiões, a região Sul apresentou as menores taxas de incidência (2,32 casos/1.000 nascidos vivos para sífilis gestacional e 0,54/1.000 nascidos vivos para sífilis congênita) e a região Metropolitana as maiores (37,08 casos/1.000 nascidos vivos para sífilis gestacional e 13,74/1.000 nascidos vivos para sífilis congênita). Conclusão: O aumento dos casos da doença sugere deficiência na qualidade do pré-natal.
Downloads
Métricas
Postado
Como Citar
Série
Copyright (c) 2022 Francielle Bosi Rodrigues Veloso, Stefanie Lievore Cruz, Arthur Carvalho, Fábio Ribeiro Braga

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.