Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças a Programas de Residência em Medicina de Família e Comunidade no estado de São Paulo: um olhar dos preceptores.
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.4598Keywords:
Internato e Residência, Serviços de Saúde Para Estudantes, Atenção Primária à Saúde, Avaliação dos Serviços de Saúde, Médicos de FamíliaResumo
Introdução: Na última década houve aumento de vagas de Programas Residência em Medicina de Família e Comunidade (PRMFC) no Brasil, sem avaliação da qualidade deles. Objetivo: Analisar aspectos do desenvolvimento dos PRMFC no estado de São Paulo e sua inserção na Atenção Primária à Saúde a partir da percepção de preceptores. Metodologia: Estudo descritivo com aplicação de questionário quali-quantitativo com preceptores com a elaboração da matriz Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças (FOFA) sobrepondo a Tríade de Donabedian (TD) a partir da Análise de Conteúdo. Estatística descritiva para perfil dos preceptores. Resultados: 67 pessoas em 27 programas responderam com mediana de idade de 37 anos e 52% de mulheres. Em média, são 2 residentes por preceptor e 67% atuam com a graduação. 56,7% dos preceptores realizaram residência médica e 13,4% são titulados, 82% têm cursos de preceptoria. O resultado da análise qualitativa gerou três grandes áreas de interesse: relação preceptor-residente, preceptor-unidade e preceptor-gestão, vinculados a TD. Discussão: A população estudada é qualificada para o cargo, com mais de 70% especialistas na área e mais de 80% formada para atuar na educação de adultos. As percepções dos preceptores construídas na FOFA definem os pontos de estrutura, processo e resultados dos programas, sendo que essenciais nesse momento de aumento de vagas no Brasil.
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