EXPRESSÃO IMUNOISTOQUÍMICA DAS PROTEÍNAS CICLINA D1 E c-MYC EM MENINGIOMAS INTRACRANIANOS
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.4131Keywords:
Meningioma, Ciclina D1, Proteínas proto-oncogênicas, c-MYCResumo
Racional: Meningioma intracraniano é o tumor mais frequente do sistema nervoso central e marcadores imunoistoquímicos são importantes para auxiliar na terapia alvo e prognóstico. Objetivo: Avaliar a expressão dos marcadores ciclina D1 e c-MYC em meningiomas intracranianos e correlacioná-la com a agressividade e recorrência desses tumores. Método: Estudo retrospectivo, observacional, transversal utilizando dados dos prontuários de pacientes com diagnóstico de meningioma intracraniano que foram internados e submetidos à ressecção cirúrgica. Os dados epidemiológicos, clínicos e radiológicos foram coletados e anotados. Foi realizada imunoistoquímica para os marcadores ciclina D1 e c-MYC em todas as amostras. Os dados referentes ao grau histológico dos tumores foram cruzados com o resultado obtido pela imunomarcação. Resultados: Foram incluídos 51 pacientes (72,5% mulheres e 27,5% homens) com média de 53,5 anos. Cefaleia foi o sintoma mais comum e tumores localizados na base do crânio representaram 53% dos casos. Meningiomas grau I foram detectados em 58,8%, grau II em 29,4% e grau III em 9,8%. Recidiva tumoral foi observada em dois casos (3,9%) e pacientes livres de doença corresponderam a 49%. A média do tempo de seguimento foi de 798 dias (13-2267). A ciclina D1 foi identificada em 100% dos meningiomas e a intensidade de sua expressão foi fraca em 52,4% das lesões grau I, moderada em 50% 2 dos tumores grau II e forte em 100% dos tumores grau III (p<0,001). c-MYC foi identificado em 17,7% (4,7% grau I, 66,7% grau II e 100% grau III) e sua expressão foi fraca em 50% no grau II e moderada em 100% do grau III (p<0,001). A presença dos marcadores não teve relação estatisticamente significativa com o desfecho dos pacientes. Conclusão: A ciclina D1 apresentou expressão em todas as amostras de meningiomas e o marcador cMYC em 18% dos casos. Quanto maior o grau histológico mais intensa foi a expressão dos marcadores. Não se evidenciou relação dos marcadores com a recorrência tumoral.
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Copyright (c) 2022 Carmen Austrália Paredes Marcondes Ribas, Francisco Alves de Araujo-Júnior, Roberta Rehder, Anderson Matsubara, Luiz Alencar Biurrum Borba, Pedro Helo dos Santos Neto

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