Tendência da incidência de câncer colorretal na Grande Cuiabá, Mato Grosso (Brasil), de 2000 a 2016

Romero dos Santos Caló; Rita Adriana Gomes de Souza; Mario Ribeiro Alves; Fernanda Cristina da Silva de Lima; Noemi Dreyer Galvão; Bárbara da Silva Nalin de Souza; Luisa Bertoldi Aguilar

doi:10.1590/1980-549720220013.supl.1.1

##article.authors##

Romero dos Santos Caló Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil. https://orcid.org/0000-0002-7801-1696
Rita Adriana Gomes de Souza Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil
Mario Ribeiro Alves Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil
Fernanda Cristina da Silva de Lima Fundação de Apoio e Desenvolvimento da Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil
Noemi Dreyer Galvão Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso (ISC/UFMT) e Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso (SES-MT), Cuiabá (MT), Brasil
Bárbara da Silva Nalin de Souza Programa de Pós-Graduação, Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá (MT), Brasil
Luisa Bertoldi Aguilar Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso, Cuiabá, Mato Grosso, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-549720220013.supl.1.1

Keywords:

Estudos de séries temporais, Neoplasias colorretais, Dados demográficos, Análise de regressão

Resumo

Objetivo: Analisar a tendência temporal da incidência do câncer colorretal (CCR), segundo sexo e faixa etária, na Grande Cuiabá, Mato Grosso (Brasil), de 2000 a 2016. Métodos: Estudo ecológico de séries temporais, com casos de CCR (C18 a C21) diagnosticados de 2000 a 2016, de residentes da Grande Cuiabá (Cuiabá e Várzea Grande), em Mato Grosso. As informações dos casos foram provenientes do Registro de Câncer de Base Populacional e os dados populacionais do IBGE. As taxas foram ajustadas pela população mundial. Considerou-se as faixas etárias de 30 a 39 anos, 40 a 49 anos, 50 a 59 anos, 60 a 69 anos, 70 a 79 anos e 80 anos ou mais. Para análise da tendência temporal da incidência, empregou-se a regressão por Joinpoint. Resultados: Foram registrados 1.715 casos de CCR com informação de sexo e idade, com taxa ajustada de 16,4 casos novos/100.000 homens e 16,1 casos novos/100.000 mulheres. Os homens apresentaram tendência temporal de aumento das taxas de incidência na faixa etária de 70 a 79 anos, com acréscimo de 4,0% ao ano, e as mulheres apresentaram tendência temporal de aumento na faixa etária de 50 a 59 anos, com acréscimo de 2,7% ao ano. Conclusão: Os homens mais velhos apresentaram tendência temporal de aumento da incidência de CCR de forma mais expressiva, porém nas mulheres isso ocorreu em faixa etária mais jovem, ressaltando a importância de considerar a informação sobre a idade nas análises sobre a ocorrência da doença nessa população.