ANOS POTENCIAIS DE VIDA PERDIDOS POR AIDS ENTRE MULHERES VIVENDO COM HIV NO SUL DO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.3947Keywords:
mortalidade, mulheres, raça, Aids, VulnerabilidadeResumo
Objetivo: investigar a mortalidade por HIV/aids entre mulheres de Porto Alegre/RS utilizando o índice de Anos Potenciais de Vida Perdidos e identificar associações com vulnerabilidade social. Metodologia: Estudo ecológico considerando óbitos por HIV/aids de mulheres entre 15 a 75 anos de idade (CID- B20-24) entre 2007 a 2017. Foram calculados valores brutos e taxas de APVP/1.000 óbitos considerando os distritos sanitários e a raça/cor. Realizou-se correlação de Pearson para aferir associações. Resultados: Entre 1.539 óbitos por HIV/aids identificados, houve 51,075 APVP, o que representou 86,52 anos perdidos para cada 1000 mulheres, com média de 32,53 APVP por óbito. Identificou-se maior percentual de óbitos em mulheres de raça/cor branca (53,44%), mas maior taxa de APVP entre as mulheres negras (200,36 APVP/1000), com média de 33,38 anos perdidos. Conclusão: Mulheres vivendo com HIV negras e em maior vulnerabilidade social tiveram maiores taxas de APVP, revelando o impacto de desigualdades raciais na mortalidade.
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Copyright (c) 2022 Maiton Bernardelli, Douglas Nunes Stahnke, Marcos Pascoal Pattussi, Laura Cecilia López, Tonantzin Ribeiro Gonçalves

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