O que aprendemos diante dos dados que não temos? O caso da variável profissão/ocupação nos bancos de síndrome gripal, síndrome respiratória aguda grave e mortalidade no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.3560Keywords:
Dados faltantes, Vigilância, Saúde do trabalhador, PandemiaResumo
Objetivo: descrever o preenchimento da variável profissão/ocupação nos bancos de dados do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e Síndrome Gripal (SG) entre 2020 e 2021 no Brasil.
Métodos: foram calculadas as frequências absolutas e relativas do preenchimento da variável profissão/ocupação por Unidade da Federação para cada base de dados durante o período de estudo.
Resultados: Para o período de estudo, verificou-se 94,83% de incompletude para as notificações de SG, 97,73% para casos notificados de SRAG e 17,06% para óbitos por todas as causas.
Conclusões: Recomendamos uma articulação entre o Ministério da Saúde, Ministério do Trabalho e Previdência e representações de trabalhadores, como conselhos e sindicatos para formulação de estratégias para contornar o problema da falta de dados de ocupação/profissão nos bancos de dados públicos.
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Copyright (c) 2022 Cleber Santos, Vanessa Melo Ferreira, João Roberto Cavalcante, Patricia Canto Ribeiro, Hermano Albuquerque de Castro, Adriana Coser Gutierrez, Ingrid D’avilla Freire Pereira, Marcio Fernandes Nehab, Maria Martha Duque de Moura, André Reynaldo Santos Perissé
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