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POR QUE SOMOS O NOSSO CÉREBRO

O ENATIVISMO POSTO EM QUESTÃO

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DOI:

https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.3278

Keywords:

Enativismo, Externismo Fenomenal Enativista, Know-how

Resumo

(Este artigo faz parte de um projeto da Trans/Form/Ação: revista de filosofia da Unesp. Trata-se do Dossiê Filosofia Autoral, a ser publicado em 2022.)

Neste ensaio defenderemos as seguintes teses: 1- o know-how não é uma forma de saber prático destituído de sentido proposicional; 2- a relação entre cada percepção e o corpo próprio é metafisicamente contingente (os organismos e corpos podem variar, como podem inclusive variar os espaços que ocupam em uma mesma experiência), 3- cabe ao cérebro configurar ou moldar um corpo físico (Körper) em um corpo vivo (Leib) e não o inverso; 4- o externismo fenomenal de base enativista, mesmo na sua forma branda, é empiricamente implausível: a correlação entre o caráter consciente da experiência sensorial com padrões neuronais espaço-temporais é muito mais sistemática e regular do que com a correlação com qualquer coisa fora do cérebro. Mas sua na sua forma radical é inteiramente implausível: duplicatas fenomenais não são necessariamente duplicatas de agência; em suma, 5-somos o nosso próprio cérebro que possui um corpo, avatares, e artefatos, devidamente configurados e moldados pelo cérebro, e não um corpo que possui um cérebro dentre outros órgãos.

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Postado

06/12/2021

Como Citar

Pereira, R. H. de S., Souza Filho, S. F. de, & Barcellos, V. M. (2021). POR QUE SOMOS O NOSSO CÉREBRO: O ENATIVISMO POSTO EM QUESTÃO. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.3278

Série

Ciências Humanas

Plaudit