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DOI do artigo publicado https://doi.org/10.1590/1980-549720210019.supl.2
Preprint / Versão 1

Prevalência de exposição à violência entre adultos – Brasil, 2019

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  • Márcio Dênis Medeiros Mascarenhas Universidade Federal do Piauí, Centro de Ciências da Saúde, Programa de Pós-graduação em Saúde e Comunidade https://orcid.org/0000-0001-5064-2763
  • Ariel de Sousa Melo Universidade Federal do Piauí (UFPI), Programa de Pós-graduação em Saúde e Comunidade, Teresina, PI, Brasil
  • Malvina Thais Pacheco Rodrigues Universidade Federal do Piauí (UFPI), Programa de Pós-graduação em Saúde e Comunidade, Teresina, PI, Brasil
  • Camila Alves Bahia Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis, Brasília, DF, Brasil
  • Cheila Marina Lima Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis, Brasília, DF, Brasil
  • Rafael Bello Corassa Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis, Brasília, DF, Brasil
  • Fabiana Martins Dias de Andrade Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil
  • Deborah Carvalho Malta Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte, MG, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-549720210019.supl.2

Keywords:

Violência, Violência doméstica, Violência por parceiro íntimo, Impacto na saúde,, Inquéritos epidemiológicos, Estudos transversais

Resumo

Objetivo: Estimar a prevalência de exposição à violência, caracterizando sua magnitude, tipos e ocorrência na população adulta do Brasil. Métodos: Estudo transversal com dados da Pesquisa Nacional de Saúde realizada em 2019. Estimou-se a prevalência de violência nos últimos 12 meses e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) segundo variáveis sociodemográficas. Razões de prevalência bruta (RPb) foram estimadas por regressão de Poisson. Resultados: A prevalência de exposição à violência entre adultos no Brasil foi de 18,3% (IC95% 17,8;18,8), com frequência significativamente maior entre as mulheres (19,4%; IC95% 18,7;20,0), no grupo de 18 a 29 anos (27,0%; IC95% 25,7;28,4), nas pessoas autodeclaradas pretas (20,6%; IC95% 19,3;221,9) e pardas (19,3%; IC95% 18,6;20,1) e entre habitantes da região Nordeste (18,7%; IC95% 18,0;19,5). Dentre as vítimas de violência, 15,6% (IC95% 14,2-17,0) procuraram atendimento de saúde, das quais (91,2%; IC95% 88,1;93,6) foram atendidas. Os tipos de violência mais relatados foram: psicológica (17,4%; IC95% 16,9;17,9), física (4,1%; IC95% 3,9;4,4) e sexual (0,8%; IC95% 0,7;0,9). Os homens foram mais expostos à violência com uso de arma de fogo ou objetivos cortantes, enquanto as mulheres foram as vítimas predominantes para todos os demais tipos e mecanismos de violência. O agressor mais citado foi o(a) parceiro(a) íntimo(a), sendo o local mais frequente de ocorrência da violência a residência, vias e locais públicos. Conclusão: No Brasil, a violência afetou um a cada cinco adultos. Mulheres, jovens e pessoas de pele negra foram os segmentos populacionais mais expostos à violência, os quais devem ser prioritários nas ações de prevenção. 

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Postado

10/09/2021

Como Citar

Mascarenhas, M. D. M., Melo, A. de S., Rodrigues, M. T. P., Bahia, C. A., Lima, C. M., Corassa, R. B., Andrade, F. M. D. de, & Malta, D. C. (2021). Prevalência de exposição à violência entre adultos – Brasil, 2019. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/1980-549720210019.supl.2

Série

Ciências da Saúde

Plaudit