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DOI do artigo publicado https://doi.org/10.1590/1980-549720210012.supl.2
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Prevalência e fatores associados da angina do peito na população adulta do Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde, 2019

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  • Deborah Carvalho Malta Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (MG), Brasil https://orcid.org/0000-0002-8214-5734
  • Pedro Cisalpino Pinheiro Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte (MG), Brasil
  • Nádia Machado de Vasconcelos Programa de pós-graduação em Saúde Pública. Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais. Belo Horizonte (MG), Brasil
  • Sheila Rizzato Stopa Ministério da Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças não Transmissíveis, Brasília (DF), Brasil
  • Maria Lúcia França Pontes Vieira Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Diretoria de Pesquisa. Rio de Janeiro (RJ), Brasil
  • Paulo Andrade Lotufo Faculdade de Medicina, Universidade de São Paulo, São Paulo (SP), Brasil

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-549720210012.supl.2

Keywords:

Doença das coronárias, Aterosclerose, Inquéritos epidemiológicos, Doença crônica, Estudos transversais, Dor torácica

Resumo

Objetivo: Estimar a prevalência e fatores associados à angina do peito na população adulta brasileira e por Unidades Federadas.

Métodos: Estudo transversal descritivo que analisou os dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2019) e avaliou a angina na população brasileira. A angina foi definida como dor ou desconforto no peito ao subir ladeiras ou um lance de escadas ou ao caminhar rápido no plano (angina I) ou ao caminhar em velocidade normal no plano (angina II). Foram calculadas as prevalências, razão de prevalência bruta e ajustada, com intervalo de confiança de 95% (IC95%), segundo características sociodemográficas (sexo, faixa etária, raça/cor da pele autodeclarada e região de moradia) e unidades federativas. Resultados: A prevalência de angina leve (grau I) foi de 8,1% e da angina moderada/grave (grau II) foi 4,5%, ambas mais prevalentes em mulheres (9,8% e 5,5%, respectivamente). As prevalências aumentaram progressivamente com a idade e foram inversas aos anos de estudo formal. Angina grau I foi mais elevada em indivíduos da raça/cor da pele autodeclarada preta e residentes em Sergipe (10,4%). A angina II foi mais prevalente em pessoas de raça/cor da pele autodeclarada parda e no Amazonas (6,3%). Conclusão: A angina afeta mais de 10% da população brasileira acima de 18 anos com maior prevalência em estados do Norte e Nordeste. É um agravo que atinge de forma desigual as populações mais vulneráveis, revelando a importância da doença coronariana como problema de saúde pública e a necessidade de se pensar em Políticas Públicas voltadas para esses estratos da população.

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Postado

24/09/2021

Como Citar

Malta, D. C. ., Pinheiro, P. C., Vasconcelos, N. M. de ., Stopa, S. R. ., Vieira, M. L. F. P. ., & Lotufo, P. A. . (2021). Prevalência e fatores associados da angina do peito na população adulta do Brasil: Pesquisa Nacional de Saúde, 2019. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/1980-549720210012.supl.2

Série

Ciências da Saúde

Plaudit