DOI do artigo publicado https://doi.org/10.1590/1413-81232022276.00752022
Organização e oferta da assistência fisioterapêutica em resposta a pandemia da COVID-19 no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.2538Keywords:
Fisioterapia, COVID-19, Atenção Primária à Saúde, Reabilitação, TelessaúdeResumo
A recuperação das pessoas acometidas pela COVID-19 é um processo que continua para além do quadro agudo da infecção pelo Sars-CoV-2. O comprometimento de diversos sistemas corporais pode acarretar impactos funcionais e demandar assistência fisioterapêutica contínua tanto na atenção ambulatorial quanto na Atenção Primária à Saúde (APS). Neste ensaio, busca-se discutir os desafios da organização e da oferta de assistência fisioterapêutica em resposta a pandemia da COVID-19 no Brasil. A análise foi sumarizada em quatro dimensões: distribuição de fisioterapeutas no país; oferta da assistência fisioterapêutica na APS e na atenção ambulatorial; e oferta de atenção fisioterapêutica por Telessaúde. Conclui-se haver iniquidade na distribuição regional de fisioterapeutas no Brasil; a reabilitação funcional depende da capacidade de resposta da APS, a qual se encontra ameaçada pelo processo de desestruturação em curso; existe um déficit de serviços de reabilitação que antecede a pandemia, e pode não responder satisfatoriamente às demandas do atual contexto epidemiológico; faz-se necessária a articulação entre as equipes de fisioterapia ambulatorial e da APS; a telessaúde embora seja um recurso e uma oportunidade para ampliar o acesso da população à reabilitação funcional exige cautela; o fisioterapeuta possui papel crucial em todo o continuum de cuidados da COVID-19.
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