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DOI do artigo publicado https://doi.org/10.1590/1980-549720210036
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ANÁLISE DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS PELO TELESSAÚDE-COVID EM UM MUNICÍPIO DE MINAS GERAIS

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  • Brunnella Alcantara Chagas de Freitas Universidade Federal de Viçosa https://orcid.org/0000-0002-7863-0681
  • Mara Rúbia Maciel Cardoso do Prado Universidade Federal de Viçosa
  • Luana Vieira Toledo Universidade Federal de Viçosa
  • Wilmara Lopes Fialho Universidade Federal de Viçosa
  • Lilian Fernandes Arial Ayres Universidade Federal de Viçosa
  • Sophia Leonel Almeida Universidade Federal de Viçosa
  • Thuany Caroline Souza e Silva Universidade Federal de Viçosa
  • Mirna Peçanha Brito Universidade Federal de Viçosa
  • Andréia Guerra Siman Universidade Federal de Viçosa
  • Deíse Moura de Oliveira Universidade Federal de Viçosa

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-549720210036

Keywords:

Infecções por coronavírus, Telessaúde, Qualidade, acesso e avaliação da assistência à saúde, Vigilância em saúde pública

Resumo

Objetivos: analisar o perfil sociodemográfico e clínico dos pacientes atendidos pelo serviço de atendimento remoto “Telessaúde-COVID” e os fatores associados aos resultados positivos para COVID-19. Métodos: estudo exploratório e analítico, realizado a partir da análise dos registros de pacientes atendidos por um serviço de atendimento remoto intitulado “Telessaúde-COVID”. Foram avaliadas características dos pacientes atendidos e variáveis relacionadas ao funcionamento do serviço. Realizou-se análise descritiva e inferencial, com utilização da regressão logística. Resultados: foram avaliados 1.854 novos pacientes e estimados 8.630 atendimentos. Houve predomínio de pacientes do sexo feminino (60,9%) e da faixa etária de 20 a 59 anos (75,9%).  Os sinais e sintomas mais frequentes foram: cefaleia (41,8%), tosse (33,3%) e coriza (30,0%). Do total de pacientes, 66,4% foram notificados como casos suspeitos de COVID-19 e 14,5% apresentaram resultado positivo para COVID-19. A idade igual ou superior a 60 anos foi mais frequente entre os casos confirmados (26,6%). A maioria dos pacientes (80,4%) não necessitou de atendimento presencial. Os resultados positivos para COVID-19 estiveram associados à idade dos pacientes (OR 1.020; I.C.95% 1.007-1.032); contato domiciliar com caso positivo ou suspeito (OR 1.902; I.C95% 1.178 – 3.070); presença de náuseas/vômitos (OR 2.403; I.C.95% 1.148 – 5.029) e alterações no olfato (OR 2.827; I.C.95% 1.294-6.176). Conclusões: o Telessaúde-COVID foi relevante na condução e notificação dos casos atendidos, evitando a procura por consultas presenciais sem indicação clínica. Dentre os casos suspeitos, a positividade para COVID-19 associou-se aos idosos, história de contato domiciliar, sintomas gastrointestinais e olfatórios.

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Postado

28/05/2021

Como Citar

Freitas, B. A. C. de ., Prado, M. R. M. C. do ., Toledo, L. V. ., Fialho, W. L. ., Ayres, L. F. A. ., Almeida, S. L. ., Silva, T. C. S. e ., Brito, M. P. ., Siman, A. G. ., & Oliveira, D. M. de . (2021). ANÁLISE DOS ATENDIMENTOS REALIZADOS PELO TELESSAÚDE-COVID EM UM MUNICÍPIO DE MINAS GERAIS. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/1980-549720210036

Série

Ciências da Saúde

Plaudit