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Carta à Comunidade Científica: o Brasil frente às novas variantes de SARSCoV- 2

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  • Flavia Maria Darcie Marquitti Universidade Estadual de Campinas
  • Renato Mendes Coutinho Universidade Federal do ABC
  • Leonardo Souto Ferreira Universidade Estadual Paulista
  • Marcelo Eduardo Borges Observatório Covid-19 BR
  • Tatiana P Portella Universidade de São Paulo
  • Rafael Lopes Paixão da Silva Universidade Estadual Paulista
  • Otavio Canton Universidade Estadual Paulista
  • Silas Poloni Universidade Estadual Paulista
  • Caroline Franco Universidade Estadual Paulista
  • Verônica Coelho Instituto do Coração - Faculdade de Medicina - Universidade de São Paulo
  • Lorena Barberia Universidade de São Paulo
  • Monica de Bolle Johns Hopkins University
  • Alexandra Crispim Boing Universidade Federal de Santa Catarina
  • Maria Rita Donalisio Universidade Estadual de Campinas
  • Antonio Fernando Boing Universidade Federal de Santa Catarina
  • Antônio Augusto Moura da Silva Universidade Federal do Maranhão
  • Paulo Inácio Prado Universidade de São Paulo
  • Maria Amélia de Sousa Mascena Veras Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo
  • Roberto André Kraenkel Universidade Estadual Paulista https://orcid.org/0000-0001-5602-5184

DOI:

https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.2001

Keywords:

COVID-19, vigilância, p1

Resumo

Esta carta discute a situação epidêmica da Covid-19 no Brasil frente ao
aparecimento de uma nova linhagem, chamada P1, mais transmissível e com
possível re-infecção associada. Tendo em vista o colapso do atendimento
hospitalar em Manaus em janeiro de 2021 e os resultados de três preprints
recentes, todos encontrando maior transmissibilidade da variante P.1, propomos algumas ações urgentes: o estabelecimento de uma vigilância genômica baseada em diagnóstico em múltiplos passos, iniciando com os testes do tipo RT-PCR até o sequenciamento; um esforço imediato na identificação de re-infecções associadas à nova variante, atualizando os seus protocolos de definição; e estudos sobre a eficácia das vacinas atualmente disponíveis no Brasil na vigência da nova variante. Propomos, ademais, o aprimoramento do sistema de vigilância em saúde brasileiro, que seja articulado com a vigilância genômica, de forma a responder mais oportunamente a emergências futuras. Chamamos os agentes públicos implicados na vigilância em saúde para que compartilhem dados e informações referentes à epidemia de forma clara, rápida e transparente. Finalmente propomos um maior engajamento na cooperação inter-institucional de todos os envolvidos na resposta e produção de conhecimento sobre a pandemia em nosso país.

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Postado

23/03/2021

Como Citar

Marquitti, F. M. D., Coutinho, R. M., Ferreira, L. S., Borges, M. E., Portella, T. P., Silva, R. L. P. da, Canton, O., Poloni, S., Franco, C., Coelho, V., Barberia, L., Bolle, M. de, Boing, A. C., Donalisio , M. R., Boing, A. F., Silva, A. A. M. da, Prado, P. I., Veras, M. A. de S. M., & Kraenkel, R. A. (2021). Carta à Comunidade Científica: o Brasil frente às novas variantes de SARSCoV- 2. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.2001

Série

Ciências da Saúde

Plaudit