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DOI do artigo publicado https://doi.org/10.1590/1980-549720210009
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Doenças crônicas não transmissíveis e mudanças nos estilos de vida durante a pandemia de COVID-19 no Brasil

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  • Deborah Carvalho Malta Departamento de Enfermagem Materno-Infantil e Saúde Pública, Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais – Belo Horizonte (MG), Brasil. https://orcid.org/0000-0002-8214-5734
  • Crizian Saar Gomes Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais – Belo Horizonte (MG), Brasil.
  • Marilisa Berti de Azevedo Barros Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas – Campinas (SP), Brasil.
  • Margareth Guimarães Lima Departamento de Saúde Coletiva, Faculdade de Ciências Médicas, Universidade Estadual de Campinas – Campinas (SP), Brasil.
  • Wanessa da Silva de Almeida Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
  • Ana Carolina Micheletti Gomide Nogueira de Sá Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais – Belo Horizonte (MG), Brasil.
  • Elton Junio Sady Prates Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais – Belo Horizonte (MG), Brasil.
  • Ísis Eloah Machado Departamento de Medicina de Família, Saúde Mental e Coletiva, Escola de Medicina, Universidade Federal de Ouro Preto – Ouro Preto (MG), Brasil.
  • Danilo Rodrigues Pereira da Silva Departamento de Educação Física, Universidade Federal de Sergipe – São Cristóvão (SE), Brasil.
  • André de Oliveira Werneck Departamento de Nutrição, Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil.
  • Gisele Nogueira Damacena Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
  • Paulo Roberto Borges de Souza Júnior Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais – Belo Horizonte (MG), Brasil.
  • Luiz Otávio de Azevedo Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
  • Dalia Elena Romero Montilla Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.
  • Célia Landmann Szwarcwald Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde, Fundação Oswaldo Cruz – Rio de Janeiro (RJ), Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.1590/1980-549720210009

Keywords:

Quarentena, Coronavírus, Estilo de Vida, Fatores de Risco, Doenças Crônicas não Transmissíveis, Brasil

Resumo

Objetivo: Comparar as mudanças de estilos de vida antes e durante a pandemia COVID-19, segundo presença ou não de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) em adultos brasileiros. Métodos: Estudo transversal, com dados da pesquisa ConVid, realizada entre abril e maio de 2020. Avaliaram-se as variáveis: estilo de vida e a presença de uma ou mais DCNT (diabetes, hipertensão, doença respiratória, doença do coração e câncer). As características sociodemográficas foram usadas como ajuste. Calcularam-se as frequências relativas e os intervalos de confiança (IC) de 95% das variáveis antes e durante a pandemia. Para a comparação de grupos, sem ou com DCNT, estimaram-se as prevalências e razões de prevalência bruta e ajustada (RPa) utilizando a regressão de Poisson. Resultados: Houve redução da prática de atividade física (60,0% nos sem DCNT e 58,0% nos com DCNT) e do consumo de hortaliças (10,8% nos sem DCNT e 12,7% nos com DCNT). Verificou-se aumento no tempo de uso de televisão e computador/tablet (302% e 43,5% nos com DCNT e 196,5% e 30,6% sem DCNT, respectivamente); consumo de congelados (43,6% nos sem DCNT e 53,7% com DCNT), salgadinhos (42,3% sem DCNT e 31,2% com DCNT) e chocolate (14,8% sem DCNT). Durante a pandemia, portadores de DCNT apresentaram menor prática de atividade física suficiente (RPa 0,77; IC 0,65–0,92), maior hábito de assistir TV (RPa 1,16; IC 1,08–1,26) e menor consumo de hortaliças (RPa 0,88; IC 0,81–0,96). Conclusão: Evidenciou-se que adultos com DCNT tiveram seus estilos de vida mais alterados durante a pandemia de COVID-19.

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Postado

16/12/2020

Como Citar

Malta, D. C. ., Gomes, C. S. ., Barros, M. B. de A. ., Lima, M. G. ., Almeida, W. da S. de ., Sá, A. C. M. G. N. de ., Prates, E. J. S. ., Machado, Ísis E. ., Silva, D. R. P. da ., Werneck, A. de O. ., Damacena, G. N. ., Júnior, P. R. B. de S. ., Azevedo, L. O. de ., Montilla, D. E. R. ., & Szwarcwald, C. L. . (2020). Doenças crônicas não transmissíveis e mudanças nos estilos de vida durante a pandemia de COVID-19 no Brasil. In SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/1980-549720210009

Série

Ciências da Saúde

Plaudit