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Proposta metodológica para redistribuição de óbitos por causas garbage nas estimativas de mortalidade para Doenças Crônicas Não Transmissíveis

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  • Renato Azeredo Teixeira Universidade Federal de Minas Gerais, Faculdade de Medicina, Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública. Belo Horizonte (MG), Brazil. https://orcid.org/0000-0002-1259-6812
    • Lenice Harumi Ishitani Grupo de Pesquisas em Epidemiologia e Avaliação em Saúde, Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte (MG), Brasil
      • Fátima Marinho Instituto de Estudos Avançados, Universidade de São Paulo – São Paulo (SP), Brasil
        • Elzo Pereira Pinto Junior Instituto de Saúde Coletiva, Universidade Federal da Bahia. R. Basílio da Gama s/n, Caneta. 40110-040 Salvador BA Brasil.
          • Srinivasa Vittal Katikireddi Public Health Social & Public Health Sciences Unit, University of Glasgow. Glasgow UK.
            • Deborah Carvalho Malta Programa de Pós-Graduação em Saúde Pública, Faculdade de Medicina, Universidade Federal de Minas Gerais - Belo Horizonte (MG), Brasil.

              DOI:

              https://doi.org/10.1590/1980-549720210004.supl.1

              Palavras-chave:

              doenças não transmissíveis, qualidade dos dados de mortalidade, garbage codes, pequenas áreas

              Resumo

              Objetivo: propor método para melhoria das estimativas de mortalidade por doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), incluindo a redistribuição de causas garbage nos municípios Brasileiros. Métodos: foram utilizados os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) nos triênios de 2010-2012 e 2015-2017, comparadas com as taxas padronizadas por idade, antes e após correção das DCNT (cardiovasculares, respiratória crônicas, diabetes e neoplasias). O tratamento para correção dos dados abordou dados faltantes, sub-registro e redistribuição de causas garbage (CG). Foram utilizados triênios e método bayesiano para estimar as taxas de mortalidade diminuindo o efeito da flutuação provocada pelos pequenos números no nível municipal. Resultados: a etapa de redistribuição CG mostrou maior peso nas correções, cerca de 40% em 2000 e cerca de 20% a  partir de 2007, com estabilização a partir deste ano. Ao longo da série histórica a qualidade da informação sobre causas de morte melhorou no Brasil, sendo observados resultados heterogêneos nos municípios. Observou-se clusters com as maiores proporções de correção nas regiões Nordeste e Norte. O diabetes foi a causa com maior proporção de acréscimo (mais de 40% em 2000). Conclusões: estudos metodológicos que propõem correção e melhoria do SIM são essenciais para o monitoramento das taxas de mortalidade por DCNT em níveis regionais. A proposta metodológica aplicada, pela primeira vez em dados reais de municípios brasileiros, é desafiadora e merece maiores aprimoramentos. Apesar da melhora nos dados, o método utilizado neste estudo para o tratamento dos dados brutos mostrou um grande impacto nas estimativas finais.

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              Postado

              15/12/2020

              Como Citar

              Proposta metodológica para redistribuição de óbitos por causas garbage nas estimativas de mortalidade para Doenças Crônicas Não Transmissíveis. (2020). Em SciELO Preprints. https://doi.org/10.1590/1980-549720210004.supl.1

              Série

              Ciências da Saúde

              Plaudit