DOI do artigo publicado https://doi.org/10.1590/1980-549720210021.supl.1
MORTALIDADE POR CAUSAS GARBAGE NOS MUNICÍPIOS BRASILEIROS: DIFERENÇAS ENTRE AS ESTIMATIVAS DIRETAS E INDIRETAS EM 2015 A 2017
DOI:
https://doi.org/10.1590/1980-549720210003.supl.1Keywords:
qualidade dos dados de mortalidade, causas mal definidas, garbage codes, pequenas áreasResumo
Objetivos: o presente estudo tem como objetivo gerar estimativas das taxas de mortalidade por causas garbage (CG) para os municípios do Brasil fazendo a comparação entre métodos diretos e indiretos, tendo como base os óbitos registrados no SIM entre 2015 e 2017. Métodos: Os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) foram utilizados. A análise foi realizada com grupos de GC, níveis 1 e 2, níveis 3 e 4 e total de GC. As taxas de mortalidade foram estimadas de forma direta e indireta, estimadores bayesianos empíricos. Resultados: observou-se cerca de 38% de CG e diferenças regionais nas taxas de mortalidade, maiores no Nordeste e Sudeste e menores no Sul e Centro-Oeste. O Sudeste apresentou taxas semelhantes para os dois grupos de CG analisados. As menores diferenças entre as estimativas diretas e indiretas foram observadas nas grandes cidades, acima de 500 mil. Os municípios do norte de Minas Gerais e estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Bahia apresentaram municípios com altas taxas nos níveis 1 e 2. Conclusão: existem diferenças na qualidade da definição das causas básicas de morte, mesmo com o uso de metodologia indireta que auxilia na suavização das taxas. A qualidade da definição das causas de morte é importante, uma vez que se mostram associadas com o acesso e qualidade dos serviços de saúde e oferecem subsídios para o planejamento em saúde.
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Copyright (c) 2020 Renato Azeredo Teixeira , Lenice Harumi Ishitani , Elisabeth Barboza França , Pedro Cisalpino Pinheiro, Marina Martins Lobato , Deborah Carvalho Malta
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