Fatores associados à prática de Chemsex em Portugal durante pandemia de COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.1524Keywords:
Minorias Sexuais e de Gênero, Infecções por Coronavirus, Coronavirus, Pandemias, Comportamento Sexual, Drogas IlícitasResumo
Objetivo: Investigar os fatores associados à prática do sexo sob o efeito de drogas (chemsex), entre homens que fazem sexo com homens portugueses durante período de distanciamento social por COVID-19. Método: Inquérito online aplicado em uma amostra de 1301 participantes residentes em Portugal, recrutados por método Respondent Driven Sampling adaptado ao ambiente virtual. Realizou-se análise descritiva, bivariada e regressão logística para cálculo dos Odds ratio ajustado (ORa). Resultados: A prevalência da prática de chemsex foi de 20,2%. A chance de praticar chemsex aumentou com a prática de sexo grupal (ORa: 28.35, IC95% 16.93 – 47.49); sexo sem uso do preservativo (ORa: 7,09 IC95% 4,57 – 10,99); Utilizar a PrEP (profilaxia pré-exposição) como medida protetiva para a COVID-19 (ORa: 4,16, IC95% 2,71 – 6,39) e; com realização de teste para COVID-19 (ORa: 1,89, IC95% 1,15 – 3,10). Conclusões: A prática de chemsex entre homens que fazem sexo com homens no período da pandemia da COVID-19 em Portugal foi elevada e pode fornecer subsídios para entender o papel e impacto que relações sexuais possuem na atual situação pandêmica da COVID-19 no país.
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