PESQUISAS EM ATIVIDADE FÍSICA FINANCIADAS PELO MINISTÉRIO DA SAÚDE DO BRASIL: ANÁLISE DA EVOLUÇÃO TEMPORAL E DA DISTRIBUIÇÃO REGIONAL

Leonardo Araújo Vieira; Fabio Fortunato Brasil de Carvalho; Thainá Alves Malhão; Lucas Lima Galvão; Mathias Roberto Loch; Danilo Sales Bocalini

doi:10.1590/SciELOPreprints.12032

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Leonardo Araújo Vieira Universidade Federal do Espírito Santo https://orcid.org/0000-0003-4382-9719
Fabio Fortunato Brasil de Carvalho Ministério da Saúde https://orcid.org/0000-0003-2979-6359
Thainá Alves Malhão Ministério da Saúde https://orcid.org/0000-0002-5644-1089
Lucas Lima Galvão Universidade do Estado da Bahia https://orcid.org/0000-0001-9296-0997
Mathias Roberto Loch Universidade Estadual de Londrina https://orcid.org/0000-0002-2680-4686
Danilo Sales Bocalini Universidade Federal do Espírito Santo https://orcid.org/0000-0003-3993-8277

DOI:

https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.12032

Keywords:

Política de Pesquisa em Saúde, Financiamento da Pesquisa, Avaliação da Pesquisa em Saúde, Política de Saúde, Promoção da Saúde

Resumo

O incentivo à pesquisa em saúde, incluindo o tema da atividade física (AF), é uma competência constitucional do Sistema Único de Saúde (SUS). O estudo teve como objetivos: a) analisar a evolução temporal e a distribuição regional do número e do valor investido em pesquisas sobre AF; b) identificar as modalidades de fomento dessas pesquisas financiadas pelo Ministério da Saúde. Trata-se de um estudo ecológico baseado no sistema Pesquisa em Saúde, no período de 2002 a 2023. Foram evidenciadas diferenças no número de pesquisas financiadas e no valor total deflacionado entre as modalidades de fomento, períodos do Plano Nacional de Saúde (PNS) e macrorregiões. O Programa de Pesquisa para o SUS (PPSUS) foi a modalidade que financiou mais estudos, enquanto o fomento nacional concentrou o maior montante de recursos. O maior número de pesquisas ocorreu na vigência do PNS 2004-2007, ao passo que o maior volume de recursos foi registrado no PNS 2008-2011. Foram reveladas desigualdades regionais no fomento de pesquisas em AF, sendo demonstrado que a região Sul concentrou o maior número de pesquisas, inclusive por habitantes e a maior taxa de fomento em pesquisa, enquanto a região Sudeste recebeu o maior volume de recursos. É necessário ampliar e promover uma distribuição mais equitativa do financiamento para pesquisas em AF, especialmente por meio do PPSUS.