DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS NA POPULAÇÃO INDÍGENA BRASILEIRA: UMA REVISÃO INTEGRATIVA
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.12019Keywords:
Hipertensão, Diabetes Mellitus, Lipídeos, Povos indígenas, BrasilResumo
A hipertensão arterial, o diabetes mellitus e a dislipidemia são condições crônicas que representam um crescente desafio para a saúde pública global, incluindo entre os povos indígenas brasileiros. O objetivo deste estudo foi analisar a produção científica sobre a prevalência e os fatores de risco das doenças crônicas não transmissíveis entre as populações indígenas no Brasil. A revisão integrativa foi elaborada conforme o relatório de pesquisa Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA), considerando um recorte temporal entre os anos de 2014 e 2024 nas bases de dados da PubMed/MEDLINE, EMBASE, SCOPUS, CINAHL, SciELO e COCHRANE. Identificaram-se 762 artigos, dos quais 27 atenderam aos critérios de inclusão através do programa de revisão do Rayyan. A prevalência de hipertensão entre indígenas brasileiros variou entre 2,2% e 67,6%, de diabetes variou entre 0,9% e 76,4% e de dislipidemia oscilou de 21,5% a 78,6%. Em suma, a prevalência dessas condições varia entre diferentes grupos indígenas, refletindo a diversidade cultural genética e socioambiental dessas populações. Conclui-se que é urgente a implementação de políticas públicas e culturalmente sensíveis, que considerem as particularidades dos povos indígenas, possibilitando intervenções mais específicas e alinhadas às reais necessidades desses povos.
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