DOI do preprint publicado https://doi.org/10.1590/pboci.2020.143
Impacto econômico das novas recomendações de biossegurança para a prática clínica odontológica durante a pandemia da COVID-19
DOI:
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.781Palavras-chave:
Custos e Análise de Custo, Custos de Cuidados de Saúde, Saúde Bucal, Equipamento de Proteção Individual, COVID-19Resumo
A pandemia da COVID-19 implicou novas recomendações de biossegurança para evitar a disseminação do vírus SARS-CoV-2 nos centros de saúde. Alterações nos equipamentos de proteção individual (EPI) recomendados, protocolos de descontaminação e organização da demanda de pacientes resultaram em variações de custos. Com base nisso, o presente estudo teve como objetivo avaliar o impacto econômico de novas recomendações de biossegurança para assistência à saúde bucal durante a COVID-19. Uma avaliação do Custeio Baseado em Atividade foi usada para calcular a aquisição de EPI e soluções de descontaminação recomendadas para a prática odontológica durante a pandemia da COVID-19 no Brasil. A quantidade e a frequência de uso de EPI e das soluções de descontaminação foram baseadas nas novas recomendações da COVID-19. Os custos (em Reais Brasileiros – R$) das recomendações de biossegurança pré- e pós-COVID-19 foram delineados e calculados para cada paciente, turno de serviço e ano. Uma análise de sensibilidade considerou uma variação de 20% a 50% dos custos diretos. Anteriormente à pandemia da COVID-19, os custos diretos das recomendações de biossegurança consistiam em R$0,84 por paciente, R$6,69 por turno de serviço e R$3.413,94 por ano. Os custos pós-COVID-19 das recomendações de biossegurança resultaram em R$16,01 por paciente, R$128,07 por turno de serviço e R$32.657,96 por ano. Os custos anuais podem variar entre R$26.126,37 e R$39.189,56. O aumento do orçamento anual necessário para adotar as recomendações de biossegurança pós-COVID foi de R$29.244,02. As novas recomendações de biossegurança aumentaram significativamente os custos da assistência à saúde bucal durante a pandemia da COVID-19. A tomada de decisão dos gerentes de saúde deve considerar a alocação racional e equitativa dos recursos financeiros.
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